Imagem da semana! Não. A TV aberta no Brasil nunca vai tomar juízo. Tenta até ser politicamente “hipócrita” correta, mas ajuizada ela nunca vai ser... A imagem da semana vai para o seriado Separação, com Deborah Bloch e Wladimir Brichta. No começo era nada mais que mais um seriado sem graça da Globo, mas de uns tempos pra cá o seriado tem “despirocado” e chega algumas vezes a ser bonzinho. As piadas estão a cada episodio ficando mais sujas, mas as desta semana foram podres, por conta de um detalhe: o cabelo transformado da atriz Deborah, que fez um tratamento que não deu certo no mesmo e ele acabou ficando assim, Black!
É curioso como o cabelo Black Power é uma forma de fazer rir. O cabelo do negro é um objeto “comediável”. E quanto maior, pior são as piadas. No caso da série, com capitulo exibido esta semana que passou, eram todas as piadas de um intenso mau gosto. Fico me perguntando se é todo mundo que ri daquele tipo imbecil de humor ou é somente um publico que não tem cabelo crespo, ou que os alisa, que se esbalda em todas as piadas evidenciadas pela série? Com certeza o espectador que ri de determinada piada também se joga em coisas do tipo “Super Tição” exibido pela Record, além de outras loucuras que é bom nem ficar lembrando, pois eu não acho graça alguma.
E a mesma emissora que exibiu a série com piadas racistas – se isso não é racismo inventa um nome a prática de fazer rir das características fenotípicas de determinados grupos raciais – vai passar a exibir nova temporada da sua novelinha adolescente com atores negros em maior quantidade. E MV Bill vai estar no meio das patricinhas de sangue azul... Ah! Pasmem, e como o MV Bill está lá ele vai encarnar um romance com uma personagem branca, já que os autores querem falar de romance inter racial. Sinceramente? Isso na Globo já foi explorado a exaustão. Ninguém agüenta mais o velho conflito do negro que se envolve com uma pessoa branca. Dá para citar muitas novelas com este tema. As novelas escravagistas então nem se fala. Os casos inter raciais na Globo parecem, do jeito que eles passam, a solução para o racismo no Brasil. O negro acaba conhecendo um novo mundo, o branco deixa de ser racista (pois convive, transa, beija o corpo negro), as pessoas ao redor passam a aceitar as diferenças. E pronto! Diferente seria ver um casal de negros com real destaque nas produções da emissora. Vendo a Globo parece que a gente não se gosta, não se bica, que preto não gosta de preto e venera o branco como objeto de beleza e amor ideal. Um casal de negros que se amam e tenham importância na trama, isso sim seria diferente. Mas seria o mesmo que esperar um beijo gay em horário nobre na Rede Globo de Televisão... Mais fácil acreditar em Coelho da Páscoa.
É curioso como o cabelo Black Power é uma forma de fazer rir. O cabelo do negro é um objeto “comediável”. E quanto maior, pior são as piadas. No caso da série, com capitulo exibido esta semana que passou, eram todas as piadas de um intenso mau gosto. Fico me perguntando se é todo mundo que ri daquele tipo imbecil de humor ou é somente um publico que não tem cabelo crespo, ou que os alisa, que se esbalda em todas as piadas evidenciadas pela série? Com certeza o espectador que ri de determinada piada também se joga em coisas do tipo “Super Tição” exibido pela Record, além de outras loucuras que é bom nem ficar lembrando, pois eu não acho graça alguma.
E a mesma emissora que exibiu a série com piadas racistas – se isso não é racismo inventa um nome a prática de fazer rir das características fenotípicas de determinados grupos raciais – vai passar a exibir nova temporada da sua novelinha adolescente com atores negros em maior quantidade. E MV Bill vai estar no meio das patricinhas de sangue azul... Ah! Pasmem, e como o MV Bill está lá ele vai encarnar um romance com uma personagem branca, já que os autores querem falar de romance inter racial. Sinceramente? Isso na Globo já foi explorado a exaustão. Ninguém agüenta mais o velho conflito do negro que se envolve com uma pessoa branca. Dá para citar muitas novelas com este tema. As novelas escravagistas então nem se fala. Os casos inter raciais na Globo parecem, do jeito que eles passam, a solução para o racismo no Brasil. O negro acaba conhecendo um novo mundo, o branco deixa de ser racista (pois convive, transa, beija o corpo negro), as pessoas ao redor passam a aceitar as diferenças. E pronto! Diferente seria ver um casal de negros com real destaque nas produções da emissora. Vendo a Globo parece que a gente não se gosta, não se bica, que preto não gosta de preto e venera o branco como objeto de beleza e amor ideal. Um casal de negros que se amam e tenham importância na trama, isso sim seria diferente. Mas seria o mesmo que esperar um beijo gay em horário nobre na Rede Globo de Televisão... Mais fácil acreditar em Coelho da Páscoa.
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