domingo, 30 de agosto de 2009

INVEJA DO PODER NENHUM... OU DO PODER QUALQUER

Essa semana ouvi de uma professora, atuante no movimento negro há anos, segundo ela mesma, suas opiniões sobre o poder negro no território brasileiro. Ela dizia que os negros aqui no Brasil não tem poder efetivo, que são representações mixurucas e conversa vai conversa vem inventou de comparar o poder negro com a visibilidade que homossexuais tem na mídia brasileira.

Ela dizia mais ou menos assim, “a parada gay leva 3 milhões de pessoas para a s ruas... vê se na marcha zumbi dos palmares leva a mesma quantidade? Não leva! Os gays nas novelas tem representação. Os negros não tem”. Na verdade, não é a primeira vez que ouço isso aqui na Bahia. Já ouvi alguns militantes de diversas causas opinando primariamente sobre o “poder” do movimento homossexual e da não visibilidade sobre seus respectivos movimentos...

Para eles, a Parada Gay de São Paulo leva três milhões de pessoas (não sei ao certo se eles pensam que essas três milhões de pessoas são homossexuais mesmo) por conta a organização que a comunidade LGBTT tem e do seu alto poder de persuasão perante ao país. A mídia passa para eles (de forma bastante equivocada, diga-se de passagem) que homossexuais tem dinheiro, que podem fazer e acontecer, que estão nas novelas, são autores da Globo etc etc... Quando comparam com seu mundo, vêem que não tem possibilidade e se inserir nos lugares da mesma forma. Pelo menos da maneira como eles pensam.

Senti um rancor vindo da comparação feita pela professora. Uma inveja absoluta e profunda de um poder que todos (pelo menos os que se informam direito) sabem que não é efetivo. Afinal de contas do que adianta Aguinaldo Silva (gay) ser autor de novela das oito de sucesso e não poder concretizar um personagem homossexual principal em sua trama, ou pelo menos um personagem homossexual que tenha vida ativa da mesma forma que seus personagens heteros tem? – leia “vida ativa” como beijar, cenas de sexo, convivência normal.

Que poder é esse que tanto é invejado pela professora?... Um poder nenhum? Ou um quase-poder? Será que a comunidade LGBTT presa em guetos e não podendo exercer sua sexualidade livremente tem um poder efetivo. Será que estar em postos altos significa estar inserido de forma verdadeira? Quantas perguntas... Para todas há uma resposta, deixar o achismo invejoso de lado e passar a se informar direito, com referencias que valem à pena. E acima de tudo, aprender que inserção definitivamente não significa poder real!...

domingo, 23 de agosto de 2009

UM NOVO TEMPO!!!!!!!!!!!

Esta semana o Blog vai passar por uma nova reformulação. O motivo? Comemoração dos dois anos de Película Negra e muita satisfação de escrever sobre a sétima arte. No começo tudo tinha um tom meio de brincadeira, mas se tornou um vicio. Posso passar algum tempo sem postar, mas mantenho vivo meu bloguinho que tanto já me deu elogios, amigos, oportunidades de conhecer e compartilhar conhecimento com novas pessoas.
Resolvi iniciar o blog depois que vi o filme DreamGirls e fiquei a apaixonado por ele. Até hoje é o meu musical preferido e também o único filme histórico que não coloco defeito nenhum, pois é perfeito. Da pra dar uma aula sobre movimento dos direitos civis com ele, além que tem Beyonce e os alunos se divertem. Logo depois fiz uma postagem sobre o filme PROVA DE FOGO com o eterno Morpheus, Laurence Fishburne. Falei um pouco da visão estereotipada que os filmes norte americanos tem da África (aquele país como diz o infame Bruno!!!), e em uma noite de insônia resolvi assistir ao documentário mais impactante que vi na minha vida, Olhos Azuis, vi e não consegui mais tirar o filme da minha cabeça. Ai inventei de falar e homossexualidade negra, postagem que deu seguidores bons a este blog. Massa os comentários e as respostas de todos em orkut e também na universidade (ainda esta na UNEB fazendo meu belo curso de história).
Inventei também de expor minha opinião sobre Filhas do Vento horrível filme dramático feito aqui no Brasil, primeiro com atores negros. A Cor Púrpura, clássico do cinema negro também ganhou seu lugar aqui no Blog, elogios e mais elogios claro, não posso falar nada de ruim daquele filme. Os filmes pornôs (que pode até virar assunto novamente aqui no Blog) deram também o que falar aqui no Película Negra, ai veio uma das postagens que deu mais trabalho pra fazer, Novas Identidades Negras e a Nova Mídia... Levei dois dias pra construir o texto.
E em 23 de agosto, faltando 3 dias para completar um ano de blog, resolvi repetir o assunto, homossexualidade negra, afinal de contas é um assunto vasto e o que me deu mais cometarios... Foi novamente uma polemica louca! Ai logo depois, dias depois um comentário quase me fez desistir do Blog:

Anônimo disse...VOCÊS MACACOS NÃO APRENDEM NUNCA! JAMAIS IRÃO SER IGUAIS AOS BRANCOS, POIS VCS SÓ SABEM DESTRUIR E SE PROCRIAR! SENZALA PARA MACACO JÁ COTAS PARA MACACOS NAS PRISÕES!25 de Setembro de 2008 01:०३

Pensei em desistir por conta do racismo virtual que não tem coragem e mostrar a cara, mas segui em gente e resolvi usar uma ferramenta para me proteger... Nada de comentários desde então! Bloqueei tudo! O fenômeno O Pái ó também marcou presença! E depois enchi o saco e resolvi responder algo que inquietava alguns a um tempinho... Se CINEMA NEGRO realmente existia. Assuntos como se somos responsáveis pela comunidade negra pelo fato de sermos negros e o amor interracial, morte de Michael Jackson, preconceito contra a diversidade, cotas (não posso deixar de falar delas já que sou a favor), ancestralidade, também foram abordados aqui. Para terminar nossa postagem anterior acabou tendo como assunto a série Noah Arc.

Escrevi sobre tudo? Não mesmo! Tem muita coisa ainda para falar, de várias formas disso tenho certeza. E com o tempo a minha percepção sobre a negritude, ou melhor as negritudes, vai se aperfeiçoando, vou conhecendo novos cenários, figurinos, modos de interpretar... Em dois anos aprendi muito! Vou continuar escrevendo, ou seja aprendendo...

MEU DEUS EXISTEM GAYS NEGROS 3!!!!!!!!!

Me dei conta um dia desses, vendo postagens do blog antigas, que já tinha postado, mais de uma vez, comentários sobre Noah Arc, mas nunca tinha dedicado um espaço inteiro somente para uma das séries que apesar de ter durado tão poucas temporadas tem o seu devido lugar no patamar de series revolucionárias de todos os tempos. O por que? Pelo obvio, a comunidade negra nos EUA no cinema já não é bem encarada, apesar de sustentar boa parcela dos ingressos vendidos em Hollywood, quanto mais a comunidade negra homossexual... É quase um chavão falar sobre isso, mas Noa apesar de seus vários defeitos é ousada e considerada revolucionária por conta disso e somente isso.
Coparam muito esta serie de gays negros a uma outra de gays brancos (sim, a comunidade homossexual é mais segregada do que pensam...) a famosa e hipercultuada Queer As Folk. Não concordo, acho NoaH Arc bem mais parecida com Sex And The City, famosa série estadunidense que gerou seis temporadas e ainda um filme, com continuação em curso para 2010. Noa fala sobre sexo, discute sexo com muito bom humor, mas mostra de forma sensual sobre aquilo que tanto fala: sexualidade homossexual negra. É mas o quarteto de mulheres despojadas de Nova York que o quinteto de gays que são loucos em posar na Babylon.
Mas não deixa de ter suas particularidades. Noah Arc conta historia de um grupo de cinco homens negros gays, Noa (o grande herói pois toda série tem um), Alex (o efeminado do grupo), Rick (o estereotipo do homem gay promiscuo (Brian de Queer As Folk dá de dez a zero nele...), Chance, responsável pai de família e professor universitário, e o afair de Noa durante as duas temporadas Wade, nas suas desventuras, seus amores, as responsabilidades e também de homofobia. Tudo “fechado” na comunidade negra norte americana. Ao longo dos capítulos a série vai desenvolvendo em meio a história principal que circula entre os relacionamentos do quinteto, particularidades dos homens negros gays. De forma bem leve e com muito bom humor.
Uma dessas particularidades é a forma como o homem negro gay se porta frente a masculinidade dentro da comunidade negra, já que o homem negro é ligado diretamente a um papel sexual extremamente viril, um machão estereotipo, com gingado próprio e apetite sexual incalculável. A série problematiza de forma bem leve como esta masculinidade afeta os homens negros e como ela afeta também homens negros gays. Como seria para um gay negro, por exemplo, desmunhecar? Que implicações teria nisso. Tudo de forma despretensiosa, sem precisar citar frases de protestos clichês. Ou seja, faz você pensar, mas não é chato.
Em apenas duas temporadas, a série permeia por assuntos como casamento entre pessoas do mesmo sexo, pais homossexuais e a vida com seus filhos e filhas, promiscuidade, AIDS (um diferencial da série que faz campanha junto aos homossexuais negros para que façam exame, sem medo e com bastante conscientização), ciúmes, homofobia em Hollywood, no mundo do rap, no mercado de trabalho entre outros. Noa também tem seus defeitos, por exemplo de ter uma duração curta demais – geralmente 22 a 25 minutos cada capitulo – e de ter um roteiro não muito elaborado, - e isso acontece com quase todos os capítulos.
Depois de fazer barulho frente ao canal fechado Logo, a série foi cancelada, mas rendeu um filme Noah Arc – Jumping The Broom que passou nos cinemas e obteve relativo sucesso. Para quem se sentiu curioso tem três maneiras de conseguir ver a série. Para quem sabe inglês e tem dinheiro pra gastar (rsrs) através dos DVDs comprados em site especializados em produtos importados, baixando no Orkut por meio das comunidades de Noa Arc ou comunidades de filmes GLS e também pelo blog http://www.gayload.blogspot.com/ destinado a séries, filmes e livros para a comunidade LGBTT. As formas de baixar são fáceis e todos os capítulos estão devidamente legendados. A segunda opção do blog é a melhor de todas. A única coisa depois de assistir as duas temporadas é sentir um aperto no peito, pois ela poderia ter durando mais e rendido mais assuntos e entendimento para toda a comunidade नगर.

domingo, 16 de agosto de 2009

Bruno

Vamos direto ao assunto: o que faz um filme ser interessante para você?... Estou falando em um filme que sirva para você de algum jeito, não mero entretenimento apenas, mas que toque você de algum jeito. Precisa dele ter alguma relação com algum momento da sua vida? Precisa te abrir os olhos para algo extremamente diferente? Ou quem sabe tocar em uma ferida ainda não cicatrizada pelo tempo?...
Independente de como o cinema toca qualquer ser humano, do mais chorão ao mais (aparentemente) insensível. A sétima arte é extremamente poderosa. Certo que alguns filmes não são feitos para exercer este tipo de fundamento em nós, meros espectadores, mas tem gente como o ator Sasha Baron Cohen que faz cinema sempre propositalmente para provocar. E provocação na categoria politicamente incorretissima! Seu novo filme, Bruno, segue o mesmo esquema de Borat, mais uma vez um documentário falso, mais uma vez com cenas chocantes, mais uma vez Baron vem pra desestabilizar o espectadores, ou seja, é mais do mesmo só que de outra forma...dessa vez Bruno vai atirar para todos os lados com o mundo das celebridades...
E tem um ponto no filme que chama atenção por vários fatores. A cena que mais me chamou atenção foi a de um programa de auditório estilo Márcia (!) com uma platéia praticamente formada de pessoas negras onde o Bruno do titulo vem para tentar mais uma vez ficar famoso de qualquer forma (!!), com o detalhe que ele vem mostrar seu filho adotado negro, sendo que o menino vem da África (!!!), segundo o próprio Bruno um país (!!!!), pois é moda entre as celebridades atuais adotar meninos da África órfãs (!!!!!) para serem mais visados pela mídia.
A cena é de uma escrotice imensa! Baron mostra de forma gritante como a mídia explora crianças e celebridades brancas podres de rica vão a África como se estivessem olhando para um cachorro faminto no quintal de casa. A cena choca, pelo tom em que o ator faz as coisas e convence todas as pessoas ali presentes que aquiele menino é seu filho e é plenamente usado para divulgação da sua própria imagem.
Mas como Sasha não é besta nem nada, ele incita o publico do programa a colocar seu ódio para fora de outras formas... É curioso como o publico reage ao personagem quando este chega ao palco, que todos acreditam que não se trata de um personagem e sim mais uma pessoa que se apresenta no programa, através de risinhos, com comentários e olhares sarcásticos. Bruno é gay e muito afetado! É mostrado ai dois pontos: que efeminados são quase tidos como palhaços que surgem como alicio cômico e que o ser humano é muito mais complexo do que se pensa...
Bruno, o filme, não é o tipo de produção feita para um Domingo a tarde e puro relaxamento. Não é. Ele vai explorar o quanto a mídia atual e as pessoas são ruins e hipócritas por dentro. E que atualmente se faz tudo pela fama! Mas principalmente que o ser humano não está imune a preconceitos, ninguém esta, por que a maioria dos liberais frustrados não se dão o trabalho de conhecer, não se dão o trabalho de chegar junto, de conviver, só espalham em uma auto proclamação que são desprovidos de preconceitos... Bruno prova justamente o contrario...
Você pode ser mulher, sofrer com o machismo desse mundo masculino cão, ser até feminista quem sabe, mas pode ser muito bem racista! Por que não? Pode ser um homem branco que consegue conviver bem com negros, mas não com gays... Pode ser tanta coisa, já vi liberal de discurso inflado e tudo se contorcendo quando via junto a ele um portador de síndrome de down. O ser humano é muito mais complexo do que nós imaginamos. Além de discursos de conferencias, seminários, congressos, universidades, mídia, muito além... Estamos preparados sim para conviver e não compartilhar ou problematizar nosso “poréns”... A conviver pelo politicamente correto e não aquilo que é verdadeiro... A sociedade nos ensina a sermos homofóbicos, racistas, machistas, insanos enfim... Depois aprendemos também a sermos hipócritas. Ninguém é mais neste país racista, homofóbico, racista etc etc... Pra que falar disso não?...
Por isso Bruno incomoda a platéia. Por isso também em incomodou... Gostei de vê-lo criticando, mas certas vezes também fui criticado... Bruno achou uma parte feia em cada espectador daquele cinema... E você, onde esconde a sua?...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O Futuro 2

Você conhece Tyler Perry?... Com certeza muitos brasileiros não conhecem este cineasta/produtor/dramaturgo, mas nos EUA pelo menos a comunidade negra norte americana o adora. Perry é podre de rico e sabe fazer cinema para o “povão” como ninguém. Seus filmes são sempre sucesso por lá levando milhares de pessoas ao cinema. É um cineasta correto, não chega a perfeição de Spike, mas faz cinema para toda a família corretamente entregando doses de humor e drama exatas aos filmes que faz. A critica? O odeia! Como faz com todos os cineastas que não oferecem um rompante de inteligência a cada filme que faz. Este ano, ele está de volta com sua mais famosa personagem Madea, que lhe rendeu já uma serie cinematográfica – algo que todo cineasta que se preze e queira sobreviver em Hollywood tem que ter – e já foi vista em O Diário de Uma Louca. O novo filme que estréia em Setembro nos EUA e não deve chegar aqui nos cinemas brasileiros nunca chama-se I Can Do Bad All By Myself. A baixo os três posters revelados do novo filme de Tyler Perry... nos próximos meses é so ficar de olho nos lançamentos das locadoras para ter a única chance de ver seus filmes de alguma forma...

domingo, 2 de agosto de 2009

O Futuro!

Parece que 2009 é o ano da urucubaca cinematográfica. Os cinemas estão recheados de grandes produções sem conteúdo nenhum (Transformers 2), super heróis em adaptações frustrantes (Wolverine o filme) e continuações ou prelúdios (nova moda de Hollywood) sem pé nem cabeça (Velozes e Furiosos 4, Halowen o inicio). Claro tem coisa que se salva, não é um ano de todo ruim... Mas presencio nas salas de cinema um grande vácuo. Se não quiser, por exemplo, assistir o mais novo “buum hollywoodiano” do momento fico quase sem opção. Afinal de contas, por exemplo, ninguém é louco, só para citar um fenômeno recente, de estrear na mesma semana de Harry Potter, você com certeza vai sofrer das duas uma; ou quase ninguém vai te ver, por conta de que toda a imprensa fala sobre o outro filme ou a exibição do seu filme acontece de forma bem restrita, já que quase todas as salas estão tomadas de copias dubladas e legendadas do bruxinho mais poderoso do mundo.
Se no “cinema branco” o ano de 2009 não promete grandes coisas imagine no cinema negro... O Cadilac Records mesmo tendo Beyonce e outros atores famosos no elenco nem chegou aos cinemas aqui... Quase da mesma forma foi o Milagre em Santa Ana que passou de raspão pelas salas soteropolitanas... A Vida Secreta das Abelhas tem estréia sempre mudada pela distribuidora, era para estrear em abril e até agora...
O jeito então é pensar no futuro e ele parece de grades possibilidades...
Parece que este mês estrearão dois bons filmes: o primeiro O CONTADOR DE HISTORIAS que narra a trajetória de Roberto Carlos Ramos. Já tinha visto sua historia contada pelo próprio em entrevista anos atrás no Programa do Jô, acredite não tem como não se encantar com nada mais nada menos que um dos maiores contadores de historia que já vi na minha vida. A produção é dirigida por Luiz Villaça, vi o trailer, parece ser bem interessante. O outro, já citado ai em cima, A Vida Secreta das Abelhas com elenco feminino fenomenal e produzido pelo casal Smith, parece finalmente estrear no Brasil em agosto. Só escorregando de vez para colocar um elenco desse em um resultado ruim. Sou fã de quase todo mundo, são lindas e ao mesmo tempo ótimas atrizes, Jennifer Hudson, Queen Latifah, ate a cantora Alicia Keyes está no elenco e a historia sobre conflitos femininos sempre dá um bom caldo.
De mais espero anciosamente o novo filme produzido por Oprah (A Bem Amada, Aos Olhos de Deus) e Tyler Perry (O Diário de Uma Louca), dois produtores que são verdadeiras febres nos EUA, corrijo, são dois Midas, tudo que fazem e tocam vira ouro. O elenco é cheio de grandes surpresas Miriah Carey (no trailer parece estar perfeita!) e Lenny Kravitz, além de Gabourey Sidibe que faz o papel da protagonista, menina negra e gorda que é ridicularizada pela mãe e pela sociedade, que também parece estar incrível. A produção já esta cotada a ser finalista do Globo de Ouro e do Oscar e certamente vão estar entre as categorias principais. Tem tudo pra trilhar este caminho e espero que ganhe mais prêmios além da mostra Um Certo Olhar no Sundance Festival, pois é garantia que estréiem por aqui no Brasil e não vá diretamente para vídeo ou passe rapidamente nos cinemas como aconteceu com alguns exemplares do cinema.
Em um ano de vacas magras estes exemplares podem servir para salvar o cinema do ostracismo que tem acontecido fim de semana após fim de semana. Que venha o futuro!