Branquitude/Branquidade/Branqueamento...

sexta-feira, 4 de março de 2011

BEYONCE BRANCA???? PARTE 2...

Quando eu digo que vai virar polêmica, vira! O post sobre Beyonce branca rendeu. E como eu suspeitava era apenas publicação louca e sem fundamento de site que gosta de provocar com besteira. Recebi recentemente um comentário (anônimo!!!) sobre a postagem dando provas que a cantora negra mais poderosa do mundo continua do jeito que sempre foi, NEGONA! Seja na capa de revista francesa, seja ao vivo em jogo da NBA (01 de março e 2011) ela continua negra. Claro com o tom de pele negro mais claro como sempre foi, e loira (!!!), Beyonce nunca foi negra com pele escura. Eu, que particularmente como fã do trabalho da cantora, fico mais tranquilo! ps: Obrigado Anônimo pela informação...

sábado, 14 de agosto de 2010

Gilberto Freyre... o espetáculo.

Pesquisando sobre teatro negro pela net me deparei com algo no minimio inusitado. Uma versão teatral da obra "impar" Casa Grande & Senzala do antropólogo Gilberto Freyre. Quando eu penso que já vi de tudo neste mundo aparece algo sempre mais surpreendente, pitoresco, enfim louco de pedra... O livro virou espetáculo teatral em duas versões, uma em 1964 encenado em Recife e a outra em 1980, montagem realizaada pelo Teatro da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Todo mundo sabe que foi com Gilberto que começou a se espalhar pelo Brasil o tal mito da mistura de raças que ocorreu de forma pacífica (????!!!) entre negros, brancos e indigenas. Dessa vitamina de banana nasce o "Brasileiro" que reune as caracteristicas desses três povos fundadores do país. Com seu jeito especial (!!!) de escrever Gilberto faz do período colonial uma passagem tranquila na história brasileira. Acredita neste conto de fadas quem dele tirar algum proveito... E um sujeito chamado José Carlos Cavalcanti Borges resolveu transformar esta "obra prima" em espetáculo teatral... Pense na visão do inferno! Eu fico tentando imaginar como tudo ficou nos palcos e só vem pesadelos na minha mente. O resultado não deve ter ficado muito bom, já que a montagem não teve mais nenhum destaque pelos anos seguintes (ainda bem!). Ninguém quis mais montar a versão teatral do conto do vigário de Freyre. Me supreende realmente o por que não virou um clássico da dramaturgia brasilera. Muita gente adora Freyre. Idolatra ele até. A Rede Globo é um dos polos em que sua teoria vez por outra ganha espaço. O resultado deve ter ficado muito ruim!!! A ponto dos dramaturgos renaegarem Casa Grande e Senzala - A Peça - ao limbo. Não tenho notícia de montagem atual do livro. E que ela permaneça lá por muito tempo...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Psicologia Social do Racismo – Estudos Sobre Branquitude e Branqueamento no Brasil

Um livro que reúne artigos falando sobre qualquer tipo de assunto tem sempre seus bons e maus exemplos, não é verdade? Geralmente composto por diferentes nomes que escrevem em torno de determinado tema, essas coletâneas (tão necessárias nas universidades) sempre são compostas de altos e baixos. Tem sempre um artigo que beira a perfeição – quando não atinge totalmente – e aquele que é a vergonha do exemplar, mal escrito, mal estruturado, mas como o autor geralmente é Dr. disso. PhD naquilo está ali marcando sua presença, mesmo que o artigo do cara que acabou de se graduar seja infinitamente melhor que o dele...
Essa regra, de que toda coletânea tem seus bons e maus artigos, encontra sua exceção com Psicologia Social do Racismo – Estudos Sobre Branquitude e Branqueamento no Brasil. Trata-se de uma reunião de nove artigos falando sobre branqueamento/branquitude no nosso país e nenhum (eu disse nenhum!) deles é ruim, ou mal escrito ou desinteressante. O livro na verdade tornou-se um clássico, pela sua importância, por ser um excelente trabalho e também por ser um dos poucos estudos sobre branquitude no Brasil que deixaram o “circuito acadêmico” e foram parar nas prateleiras das livrarias. E das livrarias o livro se esgotou rapidinho.
O livro expõe uma fatia da população brasileira que geralmente não é problematizada quando o assunto é racismo, os brancos. Geralmente não são problematizados, pois se omitem da questão enfatizando que toda a responsabilidade sobre o racismo que cai sobre o negro é culpa muitas vezes dele mesmo ou que racismo é coisa de branco preconceituoso e já que aqui no Brasil não existe branco, por que aqui todo mundo é misturado, não existe racismo. A discriminação racial acabou tornando-se um “problema ou questão do negro” e o branco – que também é atingido pela sua invenção – fica imune, vendo tudo de camarote, de braços cruzados. O livro problematiza aquele que nunca foi evidenciado; homens e mulheres brancos, liberais ou não que tem sim sua parcela para o crescimento do racismo.
Não é de hoje que branquitude é discutida. Autores africanos como Steve Biko (Escrevo o Que e Eu Quero) e Frantz Fanon (Os Condenados da Terra) já faziam isso há tempos atrás e com maestria. Mas como a questão brasileira se deu e se dá de forma diferente das demais partes do mundo, teóricos começaram a expor as singularidades da branquitude segundo nosso território.
O livro muitas vezes choca pelas feridas expostas que geralmente são silenciadas em torno do debate. Como por exemplo, a doutora em psicologia Edith Piza que entrevista uma mulher branca da cidade de Itapetinga no interior de São Pulo e esta define o que é ser branco: “Ser branco é não ter de pensar sobre isso. O significado de ser branco é a possibilidade de escolher entre revelar ou ignorar a própria branquitude... não nomear-se branca.”. O livro também problematiza como as pessoas brancas enxergam as pessoas negras, como as dividem em torno de colorações de pele diferentes, os elogios quando encontram alguém negro que mereça louvores “Você não age como um pessoa negra”, como os brancos que se dizem não racistas acabam reformulando o racismo e também como o ideal do branqueamento atinge os negros que acabam por ter vergonha do seu cabelo, da sua pele, dos seus traços negroides, sendo eles no fim culpados pelo racismo que os coloca na parede coma celebre frase “Ah! Mas o negro é preconceituoso com ele mesmo!”
Todo o estudo é argumentado através de teóricos da psicologia (brasileiros ou não), pesquisadores brancos que estudam branquitude pelo mundo afora e também mesclando com conhecimentos de áreas múltiplas como antropologia, sociologia, historia, jornalismo etc. Psicologia Social do Racismo – Estudos Sobre Branquitude e Branqueamento no Brasil é um ótimo livro de gente corajosa que resolveu falar do outro lado. Junto com Aqui Ninguém É Branco, de Liv Sovic, O Espetáculo das Raças de Lilia Moritz Shwarcz e Branquidade – Identidade branca e Multiculturalismo de Vron Ware compõem o quadro das grandes obras que falam sobre a historia da branquitude brasileira. Leitura de impacto com certeza.

terça-feira, 8 de junho de 2010

O Artista Branco é um Transformista em Potencial?

Assistindo dia desses um dos DVDs de Madonna, reparei uma coisa que no mundo onde a cultura pop domina é tido como algo de pura criatividade: a metamorfose da artista. Desde que Madonna surgiu nos anos 80 e explodiu para todo o mundo, nenhum artista deixou de imitar um conceito que foi ampliado à enésima potencia através dela, a reformulação da imagem do cantor dividindo seu conceito artístico em fases. E Madonna já teve um milhão delas; indiana, hippie, rapper, nipônica, revoltada anos 80, virgem, quase virgem, sado masoquista, cigana, espanhola, disco etc. reparando nos DVDs de Madonna algo me chamou atenção para além. A transformação “aceitável” doa artista branco naquilo que ele quiser e tiver vontade.
Não é de hoje que a televisão, o cinema, a música coloca o artista branco como um agente transformista em potencial. O artista branco tem a “capacidade” de ser além dele mesmo, ser o outro. Existem vários exemplos neste aspecto: A Cabana do Pai Tomás (1969) em que o ator Sergio Cardoso (branco) fazia o personagem principal negro, a novela Aritana (1979) em que o personagem indígena é feito pelo ator Carlos Alberto Ricelli, quadros de humor que até hoje pipocam na tv brasileira em que atores brancos se travestem de personagens negros caricatos, mais recentemente a novela das seis Alma Gêmea também tinha uma personagem indígena que era interpretada por Priscila Fantin. No mundo da musica os artistas brancos encarnam em clipes e turnês identidades múltiplas, a própria Madonna que citei acima é um exemplo até datado, mas no Brasil encontramos a cantora Daneila Mercury que encarna todos os tipos brasileiros em um corpo só. A atriz Elizabeth Taylor imortalizada até hoje como Cleópatra fazendo um papel que deveria ser de uma atriz negra.
Mas porquê isso? O porquê o artista branco é requisitado para ser o Outro? E o pior, por que o publico aceita este tipo de coisa como se fosse algo normal? Primeiro por que a figura do homem/mulher branco é tida como universal. Robert Stam e Ella Shohat ressaltam que durante muito tempo os artistas brancos foram requisitados para representar todas as raças em Hollywood. Como se a brancura pudesse ser adaptada para qualquer tipo físico e cultura. Outro ponto que chamo atenção é que indígenas ou negros sempre tiveram seu lugar na mídia, um lugar meio que de lado, mas estavam lá. Por exemplo, para representar um papel indígena principal é requisitado um artista branco, mas os coadjuvantes/figurantes são feitos por atores indígenas ou até indígenas não atores. Para representar o papel do negro protagonista bonzinho foi requisitado um ator branco que era pintado de negro, colocavam nele uma peruca de cabelos crespos, e alargavam seu nariz com rolhas, mas os papéis de negros fujões, revoltados, quilombolas eram representados por negros mesmo. Um ator branco representando outra raça encarna com mais perfeição a visão pretensamente positiva que os brancos poderiam ter das outras raças, já que os brancos no mercado cultural são vistos como artistas que vão além da etnicidade.
A facilidade de Daniela Mercury de falar/cantar de assuntos completamente diferentes como cultura afro, cultura indígena, em um de seus DVDs ela vem com o conceito de “mulatismo”, de mistura de raças, de candomblé, nordeste, é por que ela é branca. Ela tem a capacidade de ser várias coisas por que tem a pele clara. Então se o público encontrar ela no Projeto Por do Sol dia primeiro do ano, no Farol da Barra, vestida de índia Pataxó cantando um axé em tupi, a maioria vai achar lindo, ousado, performático, tendencia, digno de uma diva. Quando a novela com a índia Serena que queria ir incansavelmente pra “Sam Paolo” estreou, lembro que o Vídeo Show fez questão de mostrar o laboratório da atriz Priscila Fantin em território indígena e como ela fazia para manter o cabelo liso daquela forma. E o público achou normal, tanto que a novela foi um sucesso na época e também quando foi reprisada à tarde. Por quê? Por conta da “universalidade” que a pele clara atingiu no imaginário coletivo brasileiro.
Gente famosa como William Shakespeare, Bertolt Brecht, Madonna, Weber, Marx, Jostein Gaarder (autor de O Mundo de Sofia), as quatro amigas do seriado Sex and The City, Sartre, Virginia Woolf, os personagens de Jose Saramago, as sinfonias de Beethoven, entre outros são considerados figuras da cultura universal. Mas na verdade, seus trabalhos tratam de cultura local expandida como se atingissem toda humanidade. Não que esses trabalhos na verdade não atinjam as populações, atingem sim. Mas o que quero problematizar é por que atingem com muito mais facilidade do que um livro de Alice Walker, por exemplo e suas personagens negras? Por que o negro e outros é tido como local e o branco como universal?
A metamorfose da pele branca acontece na hora em que o sujeito branco bem quiser e entender, pois a brancura é legitimada como universal. O artista branco pode na arte (será isso também fora dos palcos?) ser quem ele quiser, negro, indígena, africano, cigano, mouro, japonês, aborígene e até ele mesmo... Existe há muito tempo, por conta de intenso trabalho dos movimentos negros, uma reformulação da identidade artística do negro no Brasil. Mas outras raças continuam invisiveis, além do próprio negro que ainda encontra barreiras no mercado publicitário brasileiro e também na dramaticidade. A brancura da arte ainda é um desafio a ser quebrado.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tenha medo... Muito Medo!!!!!!!!!

Procurando material em quadrinhos na net para dar aula sobre o processo de fim da escravidão negra no Brasil, digitei no google algumas palavras atrás de imagens ligadas ao tema e olha o que aparece... Estremeci, cambaleei, arrepiei todo! Juro! A edição é um "clássico" dos HQ ligados a educação no país e ainda é usada em algumas escolas...
Pelo nome já devemos imaginar o conteúdo... A edição vem também com outras historias ligadas a temática negra... Isabel a Redentora (!!!) é apenas uma das histórias que vem acompanhada de outras quatro: Negrinho do Pastoreiro, José do Patrocinio, Luiz Gama e O Dragão do Mar.
Só falta no final da aula a professora ou professor dar parabéns aos negros da sala por estarem libertos e fazerem uma oracão a santa Isabel pelo seu ato de coragem e heroismo desbravando os preconceitos de toda uma nação...
Tudo isso pela bagatela de R$ 28,00!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Olhos Azuis.

Eu assisti a esse OLHOS AZUIS numa madrugada de Sábado para Domingo. Comecei a assistir esperando um filme chato ou quase que me trouxesse sono mais rapidamente. No final do filme, estava com meus olhos mais que abertos. Parecia que tinha tomado uns doze litros de café... Não dormi logo depois, nem depois de uma hora, nem depois de muito tempo... O filme e a experiência que a professora Jane Eliott nos mostra deixaram-me atordoado! Assistir a OLHOS AZUIS é uma experiência única. Para os brancos, serve para verem (melhor!!!) aquilo que são responsáveis todos os dias e aos negros, para acordarem do sono absoluto da boa convivência!...

Após a morte de Luther King, a senhora Eliott passou o seguinte exercício para seus alunos, todos eles crianças brancas de uma pequena cidade norte-americana: ela os dividiu em dois grupos, os de olhos castanhos e os de olhos azuis. As crianças de olhos castanhos, ela colocou um colar verde de pano, para que ficasse mais evidente a cor dos olhos destes a uma longa distância. Ela diz então, que a partir daquele momento as crianças vão julgar umas a outras pela cor dos olhos. Ela diz também, que como é a professora e tem olhos azuis, as crianças de olhos azuis vão ser bem tratadas, pois são mais inteligentes, mais limpas, mais educadas e as que têm olhos castanhos não... Que quem tem olhos castanhos só pode usar bebedouro num copo descartável e não podem brincar com as de olhos azuis, pois não são tão boas quanto às de olhos azuis. Aparentemente uma brincadeira, a “pedagogia” de Jane Eliott revela-se, logo depois, algo diabólico...

Logo no recreio, as crianças de olhos castanhos ficam tristes, sem amigos, sem a liberdade que toda criança merece para brincar. Começam também a brigar com os meninos de olhos azuis, estes por se acharem superiores batem nos outros meninos, instaurando um clima de conflito na escola. A professora faz uma reflexão em sala de aula: se os garotos e garotas de olhos castanhos gostaram de serem tratados daquele jeito? Eles dizem que não. Que se sentiram burros sendo julgados dessa forma, eles sabem que na verdade não são burros, mas se mantém calados, pois todos estão dizendo e tem um momento em que eles acreditam naquilo que inventaram sobre eles. as crianças começam a evidenciar também que estão vivendo como negros, humilhados, zombados, separados... e viver como um negro, para elas, não é uma coisa boa...

A partir desse exercício, a professora Eliott começou a fazer vários workshops por todo o EUA com esta mesma temática. Sempre usando aprendizes brancos. Variando, entre jovens e adultos. O documentário propriamente dito, centra-se em um desses workshops em que adultos brancos são separados pela cor dos olhos e tratados como pessoas de QI dispares.

Revelam-se as várias naturezas existentes no racismo. Os pequenos detalhes, as relações de poder que não são vistas abertamente no dia a dia, a forma como o racismo coloca o homem branco num lugar superior na sociedade e dizimam aos poucos todos os outros que vão diferente de sua fisionomia. Evidencia de onde vem o racismo, para que ele serve e quem precisa da existência dele. E de como o racismo é algo tão bem formulado que chega um momento que não precisa mais de seus inventores para se propagar, pois ele se instaura como uma praga no outro e faz com que os subalternos briguem entre si em favor dos considerados superiores.

O filme OLHOS AZUIS surpreende pela sua protagonista, uma mulher branca, professora que aplica um teste violento em outros brancos e cria uma validade por falar que são os brancos os grandes propagador-responsáveis e usufruem de todos os mecanismos alcançados pelo racismo e são eles que não querem que o racismo deixe de existir. Muitos falam que não são responsáveis por tudo que acontece com negros, gays, latinos... Mas ela chama os liberais à responsabilidade com mãos de ferro! Em vários momentos vemos adultos (homens e mulheres) chorando, abatidos, por serem separados, humilhados. A seguir o argumento da professora: vocês não agüentam por uma hora o que toda pessoa negra vem agüentando desde quando nasce?... Isto é no mínimo, arrebatador.

Algo extremamente interessante é o complexo que os subalternos estão sujeitos. O racismo convence o sujeito que ele é incapaz e que está numa situação subordinada, pois é diferente. E aqueles que pensam de forma diferente, que também são inteligentes, que também são capazes, devem ser silenciados.


Estamos hoje num momento impar no nosso país. Ao mesmo tempo em que o racismo é combatido de frente pelos vários Movimentos Negros, vários liberais entram na luta para (dizem eles!) lutarem também contra o preconceito, seja ele de que forma for. Eles dizem que vem para ajudar e não são racistas, não são responsáveis pelos preconceitos formulados no planeta, são diferentes. No filme, a professora Eliott chama estes brancos liberais à responsabilidade: Sim vocês são responsáveis! “Mas eu não faço nada com ninguém!” diz um deles revoltado. Mas não fazer nada, segundo ela, já é uma grande coisa para que o racismo se propague... O reconhecimento na verdade, é o primeiro passo para uma luta mais concisa.

O filme OLHOS AZUIS evidencia o obvio: que o racismo atinge ao branco e ao negro de formas diferentes. Que o negro sempre é levado a pensar sua negritude, seja como subalternidade ou como resistência e alegria entre os seus. Ao contrário, o branco nunca é levado a pensar sua branquitude, já que ela nunca foi testada, nem humilhada, nem posta em xeque... A branquitude para o branco não existe. Não é uma identidade. É nada... E é neste caminho que a professora traça sua pedagogia... Colocando a identidade branca em xeque, da maneira mais violenta e desumana possível... Para quem sabe ser reformulada e mudar num futuro, verdadeiramente...