quinta-feira, 28 de abril de 2011

APERTE O PLAY??? Nichol's - Tocam - APERTE O PLAY!!!! Nichols ft Marisa, Vini.

Vamos aos fatos: Este Nichol's se acha! Sabe aquele cara malhado que tá crente abafando que os músculos dele são o umbigo do mundo? Pois, o cantor - dono de boas melodias e letras nem tanto - é desse tipo de homem! Deve chegar na academia e antes de ir malhar fazer um aquecimento no espelho... Um de seus clips, Tocam é um grande exemplo desse ego mais que inflado. Meu povo, o que é isso?!!!!!! Teve um momento, mais precisamente quando o carro entrou em cena, pensei que o clip ia virar uma versão afro francesa de Velozes e Furiosos de tanta bomba!... O que salva? Hum... O casal dançando zouk! A melodia é uma delicia, sensual de verdade e os dois dançando é muito quente, uma fervura... E só! As mulheres ficam passando a mão no corpo dos homens e eu pensando: "E daí?"... E o pior é que este não é o único clip em que Nichol's tira onda de "a bala que matou John Lenon"! Tem outro, que não vou nem citar, pois hoje quem tá inflado é meu bom gosto, que ele praticamente tem uma cena de sexo com a modelo. Aliás, o cara só pega mulher bonita, mas parece um "filhote de Deus é mais"!...


Mas aí, de repente, surge do Olímpio a diva Marysa e põe juizo e ROUPA no corpytho do grandalhão!!!! Em Vini, Marysa, uma das melhores cantoras da zouk music, faz o cara finalmente ficar sensual sem forçar a barra. E com ele vestido! Quer dizer, ele tinha que fazer um terno "Armani" versão quero mostrar meus biceps enormes. O clip é simples, mas bem filmado, o cantor tá arrumadinho, sem ficar sussurando tanto e Marysa... Ah!!! Marysa está linda como sempre e sua voz maravilhosa. A música é a última do cd Sensual da cantora, que faz juz o nome. Ponto alto do clip, Nichol's canta Vini enquanto casais dançam ao seu redor. Muito massa. Fora a fotografia que é um primor. Um bom exemplo de zouk para este fim de noite.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

BIG WILLIE STILE... Um álbum para...


SWINGAR ATÉ ALTAS HORAS!!!! O primeiro álbum do hoje maior astro do cinema norte americano Will Smith, lançado em 1997, com o ator/cantor/produtor bombando no mundo por conta do filme MIB - HOMENS DE PRETO e consequentemente sua trilha sonora. O cd é maravilhoso, não tem uma música somente em destaque, até por que Will (olha a intimidade rsrs) produziu e divulgou muito bem o álbum com clipes divertidos e super vistos, além de performances em premiações inesquecíveis. Ouço sem parar faixas como: Y'All Know, a chiclete Gettin' Jiggy Wit It e sua coreografia que até hoje lembro, Candy, a forte Don't Say Nothin, Miami (lembro do clip brega até hoje...),  Just The Two Of Us que iniciou uma parceria super forte até hoje no mundo artístico; a de Will e seu filho Jada (o clip é muito massa!), a que dá nome ao álbum Big Willie Style com balanço muito bom e Men In Black (CLARO!). Incrivel como deixei de fora poucas faixas do cd. Entre uma faixa e outra, as famosas "interludes", presentes em muito cd de rap ou r&b que se preze. BIG WILLIE STILE faz você dançar e Smith coloca muito balanço no seu primeiro trabalho. Todas as faixas são assumidamente trabalhadas para virarem sucesso e você poder assobiar depois. O encarte é simples, traz algumas fotos do cantor e devidos créditos, nada demais. Vale realmente a pena.

APERTE O PLAY!!!!!! Toro Y Moi "Talamak".

Vou logo avisando, Toro y Moi não é pra qualquer tipo de ouvido! Dito isso, prossigo sem culpas, apresentando o cantor norte-americano Chaz Bundick que mistura música eletronica, com soul, com r&b e batidas de funk. Se você está acostumado aos novos talentos da MPB "alternativa clichê", com certeza não vai curtir este cara aqui. Ou até pode "curtir" só para dizer que é coll... Bem, o cara foi classificado por alguns críticos como "dono de um estilo eletronico rebuscado, over, um instrumental aparentemente complexo"... Na verdade Toro y Moi é o nome da sua banda, que é composta de um só elemento. É quase lounge o som de Chaz, digo quase pois no cd tem funk, pop, soul, baladinha. De tudo um pouco. Da para extrair bons tesouros  deste cantor.

APERTE O PLAY????!!! Comerciais de desodorante...

Faz um tempo já a Garnier lançou uma linha de produtos - mais precisamente desodorantes - que prometem proteger seus usuários por 48 horas. A tal "Eficácia ultrasseca que deixa a pele respirar" do Garnier Bi-o Mineral Men. Para isso, fez comerciais voltados a todos os públicos em todas as partes do mundo. É só colocar no You Tube e todas as versões chegam aos olhos. Gosto muito da série de comerciais, modelos bonitos, paisagem  bonita, isual arrojado. Esse que me representa, é claro, é o meu favorito...



O que não acontece com um outro fabricante, o Old Space. Gente, que negócio bizarro é esse? O ator e ex jogador de futebol americano, Terry Crews, que faz o Julius na série Todo Mundo Odeia Cris, despiroca totalmente, gritando, exibindo seus hiper músculos, gritando mais ainda, ficando de cueca com o desodorante na mão em cima de um tigre bizarro, gritando mais alto ainda... É demais para minha cabeça... Curioso como as propagandas norte americanas exageram no exagero!!!! É assim redundante mesmo!... Tanta informação ao mesmo tempo que chag dar dor de cabeça.

terça-feira, 19 de abril de 2011

APERTE O PLAY!!!! Nova música de BEYONCE: Girls (Who Rule The World)



Eu não pude deixar isso assim... Acordo hoje e dou de cara que ontem a nova música de Beyonce "vazou" (sei...) na net. Dias atrás, imagens do clip vieram a tona e me deixaram muito curioso para saber como as coisas iriam caminhar no seu novo album. Mas a julgar pela primeira música, lá vem coisa diferente aí... Neste novo single Beyonce - Girls (Who Rule The World) o som é bastante pesado - curioso como a cantora assume uma postura quase rock a cada trabalho que passa! - mas ao mesmo tempo você conhece as características marcantes que sempre estiveram no trabalho dela. A música é muito boa e confesso que estou louco para escutar logo os remixes! Que venha o álbum inteiro logo.

domingo, 17 de abril de 2011

Orixás – Do Orum ao Ayê

São 80 páginas que passam tão rapido que você não sente! Ao começar minha "crítica" com esta frase acho que resumi que Orixás – Do Orum ao Ayê deve estar na sua estante, caro leitor. Não sou especialista em quadrinhos, mas tem tempo que tenho em mãos uma revista tão bem cuidada, com encadernação perfeita e desenhos maravilhosos. Além do mais, o preço está em conta: por apenas R$ 19,90 você leva para casa um bom produto sobre uma parte - fundamental - da nossa cultura negra brasileira.

Orixás – Do Orum ao Ayê é o primeiro volume - de um total de cinco - de uma coleção feita para contar as fabulosas histórias dos Orixás. Seus criadores, o desenhista Caio Majado, Alex Mir que assina o roteiro e Omar Viñole, arte-final e cores, esbanjam imaginação ao recriar, nas páginas da HQ, os mitos, ensinamentos, o lado humano e poderoso dos Orixás.

A primeira coisa que me chamou atenção é a forma de ver a criação do universo, de forma negra. Galera, meus olhos ainda saltam quando vejo este tipo de coisa!!! Minha infancia e adolescencia foram cercadas por referencias APENAS brancas. Hoje vejo um novo mundo e me dou ao prazer de experimentar elementos infato-juvenis e voltar a ser criança/adolescente sem problema durante alguns minutos. Portanto, ver Olorum criando os primeiros seres vivos ainda faz meus olhos se supreenderem sim. Acho que para uma criança hoje que vê este tipo de coisa não deve surpreender muito, mas a mim, este ponto ainda parece fundamental.

Um outro ponto que friso é a linguagem usada pelos autores. O tom é épico. Apesar de ser quadrinho pensei folhear alguma escritura sagrada. A forma como tudo é narrado é tão grandiosa que você realmente não sente o que está lendo. As histórias, centradas no mito da criação do universo e do nosso mundo, tem pontos que desafiam sua criação eurocentrica, pois a forma como tudo foi estabelecido em sua cabeça é algo difícil de tirar... Por exemplo, como acreditar que a terra que compõe todo o mundo foi espalhada por uma galinha gigante?! Mas quando você se dá conta que tudo é construído, relaxa e aproveita. A revista serve também para ver como em diferentes partes do mundo o homem recria/cria Deus e diversas divindades de formas diferentes. Mas qual a versão final e oficial que chega a nós ainda hoje?...

Logo depois da história dos Orixás os autores mostram os "bstidores" da publicação, como acharam o traço próprio para os personagens, estudos da capa, do logotipo, dos cenários usados. Orixás - Do Orum ao Ayê foi publicado com o apoio do ProAC - Programa de Ação Cultural, da Secretaria da Cultura do governo do estado de São Paulo, na edição de 2009. As lendas iorubás estão fortemente representadas neste trabalho primoroso. E por mais que você já tenha lido a revista dá vontade de ler novamente...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O MELHOR E O PIOR DE... Wesley Snipes.

O MELHOR: Bem, voce pode falar tudo sobre Wesley, caro leitor, dizer que ele está preso, que não sabe cuidar da vida direito, que não tem pinta de galã, que nos últimos anos se envolveu em filmes que mais pareciam saidos da mente doentia de um diretor sem talento, mas dizer que ele não tem bons trabalhos em seu curriculo, aí já é demais... Para mim, Wesley é o melhor brucutu que Hollywood fabrincou. Apesar de não ter o sucesso de um Shwazneger da vida ou mesmo um Van Dame, Snipes tem talento como ator, por mais que a escolha de seus filmes queria provar o contrário. E é por acreditar nisso que escolho como seu melhor trabalho Para Wong Foo, Obrigado Por Tudo Julie Newmar de 1995, de Beeban Kidron, que dirigiu a continuação de Bridget Jone. Ok, ok, todo mundo lembra dele por Blade - O Caçador de Vampiros, filme responsavel por retomar a carreira de todos os super heróis dos quadrinhos nos cinemas, mas ninguém (eu disse NINGUÉM!!!) na época imaginava ver o negão de filmes como Zona Mortal (94), O Demolidor (93), no papel de uma drag queen despirocada, ao lado de Patrick Swayze e John Leguizamo, pelo interior dos EUA em um cadilac. É por estas e outras que este ator chama atenção, ele desconstrói a própria marca que o fez famoso. Fez isso mais de uma vez até, em Febre na Selva (91), O Despertar Para a Vida (92), Falando de Amor (95), Estranha Obcessão (96), Sem Vestígios (2000), dentre outros... Fora quando exerce o papel de produtor, é dele por exemplo o incrível A Outra Face de John Woo. Acho que ele meteu os pés pelas mãos, mas não deixou de ter uma carreira realmente boa.


O PIOR: Com certeza cito Blade Trinity, onde ele virou coadjuvante da propria série!!!!!!! Como assim um personagem como Blade vira antagonista? Resultado: o filme foi um fracasso graças a Deus!!!!!!!! Imagina se a idéa dá certo?! Em um quarto filme poderiam inventar de Blade morrer e o quinto capitulo chamar O legado de Blade... Hollywood pode até levar a sério minha idéia...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Carnaval no Feminino.


Este Carnaval do Feminino chegou em minhas mãos através da diretora do colégio que ensino. O colégio recebeu e antes que ela pudesse colocar o livro na biblioteca pedi emprestado com uma cara de muxoxo que foi difícil ela dizer não. Levei comigo e não aguentei, comecei a ler pelo caminho, sentado no ônibus, este livro que preenche uma lacuna histórica ao retratar o Carnaval atráves da perspectiva feminina, sua alegria por estar e participar ativamente na festa, também o trabalho árduo que exercem e o machismo que enfrentam muitas vezes por estarem em espaços majoritariamente masculinos.

O livro, produzido pela SEPROMI - Secretaria de Promoção da Igualdade - expõe o depoimento de 38 mulheres, algumas grandes conhecidas da mídia como Margareth Menezes, Marcia Short, Carla Vizi, Negra Jho, Graça Onasilê e outras que não são tão conhecidas as vezes por não estarem mais nos grandes circuitos como grandes divas do carnaval como Claudete Macedo compositora de nada mais nada menos que Flor de Laranjeira feita em parceria com Zé Pretinho, ou a famosa Gal do Beco que saiu da Vasco da Gama e hoje reside no Dique do Tororó ainda tentando fazer o seu trabalho de divulgadora de novos grupos de samba.

Os relatos são deliciosos e reais. Não caem na armadilha do saudosismo de beira de esquina. Também não é um livro de lamentações, as mulheres é claro são levadas através de suas lembranças a visitarem momentos difíceis, algumas até se recusam a mecher em certas feridas ainda não cicatrizadas, mas no final exibem sempre um sorriso largo. São mulheres que lutaram e lutam ainda e fazem do carnaval da Bahia uma festa mais humana e menos desigual.

Curioso foi perceber que dentre as 38 existia uma que conhecia "muito bem", Tânia Santana é minha vizinha de bairro, já a vi muitas vezes e nem sabia sua história como pioneira na Ala de Canto do Bloco Afro Olodum, logo no início dos anos 90. Também tem gente que desconheço totalmente e minto se dizer que não fiquei curioso em conhecer, como Alaíde do Feijão, nossa (!), que história de vida e personalidade maravilhosas. E o sorriso e a alegria de Dona Nicinha, logo na primeira parte do livro? São 72 anos de pura experiência!!! Também me chamou atenção Laís dos Santos de 24 anos, que em 2008 foi rainha do Bloco Afro Bankoma, é dançarina e gordinha. Ou seja, bem diferente do modelo de corpo que geralmente a dança clássica se remete...

O livro mistura presente e passado, sendo organizado em cinco partes. A primeira reunindo mulheres mais velhas e toda sua experiência, a segunda com mulheres mais ligadas aos movimentos de blocos Afros, a terceira com mulheres que marcaram sua expressividade através do canto, a quarta (e uma das melhores!) com relatos das mulheres que participam o carnaval trabalhando efetivamente para a festa funcionar e a última sobre as mulheres que colocam os blcos afros na rua, para o povo ver nos dias de folia.

Carnaval no Feminino é um livro que emociona. Não está sendo distribuído em tudo quanto é canto - começou a ser distribuido este ano no dia internacional da mulher que caiu na semana de Carnaval - mas se chegar em suas mãos pegue e não solte. É possível ler em uma sentada. O seu úinico defeito é a encardenação, horrível, que solta as páginas com uma facilidade incrível. Deveria ao menos ser encadernado de forma digna, já que o material do livro é lindo, as fotos em preto e branco maravilhosas e os depoimentos com histórias de vida de mulheres que se encontram na cidade de Salvador, singulares. Vale muito a pena ler e passar adiante. No final, vem a sensação de saber mais da história do Carnaval da sua cidade - que não é somente aquele putetê todo - e também que existem mulheres que estão dentro de tudo quanto é força, ajudando a festa a funcionar, o bloco ser levado pela avenida, o canto dos ancestrais ser propagado, sempre com sorriso no rosto. Lição de vida!

domingo, 3 de abril de 2011

SANTO DE CASA AO VIVO... Um Álbum para...


QUEBRAR MUITO E REVIVER O RECÔNCAVO BAIANO... Mariene de Castro dispensa apresentações. Aqui em Salvador, então, todo mundo sabe quem é ela e a cantora ostenta já seu lugar no "mundo" das divas baianas. Neste Santo de Casa ao Vivo, segundo da carreira da cantora, ela repete muita coisa boa presente em seu primeiro CD Abre Caminho. O cd, gravado no Teatro Castro Alves, em uma manhã de Domingo, no projeto Domingo no TCA, com ingresso na época a R$ 1,00, conta com a animação de uma galera sem chorumelas, disposta a sambar junto com as lembranças do recôncavo que Mariene traz no seu trabalho. Destaques para Pot-pourri de Nené, Chico e Chica, Vi Mamãe na Areia, Abre Caminho. O ponto ruim é que Mariene não faz muita coisa diferente... Acontece com ela o que aconteceu também com Rita Ribeiro e seu Tecnomacumba ao Vivo, o cd é completamente uma versão ao vivo ao pé da letra do cd de estúdio. E realmente, todo mundo sabe que uma versão ao vivo tem que ter mais do que apenas o aplauso do público como diferencial. É ao vivo, o cantor (cantora) está mais livre para criar, para improvisar, para estender as músicas. Neste Santo de Casa Mariene não renova muito. Para quem não tem o Abre Caminhó - como eu - comprar este trabalho ao vivo é uma grande aquisição, mas para quem tem, não vai mudar sua vida não. Outra, Mariene deveria já ter mudado de repertório. Largar essa coisa de Clara Nunes e deixar de cantar Ilha de Maré, mas sei que é via de mão dupla, é como Bethania sem Negue e Ronda... Do resto, o cd tem bom repertório, arrnjos bons também, um visual lindo, um primor assinado por Marcelo Mendonça. E Mariene constrói o seu lugar no Samba brasileiro, expandindo o samba da Bahia.