terça-feira, 29 de novembro de 2011

SENSUAL, MARYSA... UM ÁLBUM PARA...


MUITA COISA... Eis o álbum de zouk perfeito. Não é exagero meu. Dos álbuns que tenho em casa (independente do ritmo) este é o que toca toda semana no meu som. E o som de Marysa me conquistou desde a primeira vez que vi a faixa Avec Toi, linda, em um clip já postado aqui no blog. Mas vamos falar do produto inteiro e não somente das primeiras impressões. No momento em que digito a critica para vocês, também ouço o álbum. Mistura de várias línguas, dentre elas o português e o inglês (em uma mesma música, se ouve zouk já deve estar acostumado), de vários sons do zouk, ao kuduro, passando ao hip hop, Sensual (2009) não se rende a mistura pela mistura - presente em trabalhos de muitos cantores que acabam conhecendo outros mares musicais - faz jus ao nome e entrega principalmente um ótimo zouk para dançar juntinho, ou separdo tanto faz...
São 17 faixas, que não se perdem, vão em ritmo crescente, seduzindo os ouvidos, envolvendo seus quadris e mesmo não entendendo as línguas africanas que estão nas letras, a mistura com o português e o inglês fazem o entendimento rolar sem problemas. Destaque para muitas faixas. A Ola, que abre o cd, não poderia estar em outro lugar. Apresenta o que vem por aí com muita maestria, trata-se de sedução e o prazer de dançar, somente. Mas muito gostoso de ouvir. A próxima, Avec Toi, (JESUS!!!) uma das melhores coisas que já vi na vida., dona de um balanço impar dentro do cd. Só ouvindo para saber. Um Mas Um é zouk dos bons quase de raiz (quase viu?!), U Make me Sexy é a primeira que do álbum onde Marysa fez pensando no mercado internacional e ao contrário de muitos zouks por aí, não desanda. O sotaque afro-caribenho não se perde em meio ao desejo de alcançar espaços gringos. Impossível começa de forma banal, mas vai te conquistando, conquistando, cada batida aí o ouvinte está completamente entregue ao zouk básico, mas feito exatamente para balançar. Bo Mwen é a primeira com participação, o cantor Marin entra em ação para colorir esse zouk falando de amor e azaração. E a azaração é a moda "zoukana", devagar, mas chegando junto(!). A mistura com hip hop vem com Magia, faixa que a cantora divide os créditos com o cantor Elizio. O que poderia ficar ridículo (e fica com muita facilidade), homem fazendo voz sensual aliada a um "eco" gigantesco, transforma-se em algo realmente bom de se ouvir, além do hip hop não engolir o zouk, isso é importante frisar. Nha Amor, com Fanny J. The Only One, são lindas e corretas. Mas é com Tell Me que o álbum cresce ainda mais... A letra é quase que inteiramente em inglês, muito tristinha, mas o balanço (minha gente!) é fantástico. Deveria virar clip - achei descuido dos bons da cantora - pois é a uma das poucas letras dispotas na net em sites de todo mundo, inclusive em sites brasileiros. Nada Mas com Philip Monteiro, Ele (que descreve um amor intenso e quente (!)), Fotu (amor é inspiração, é devoção), Ali Marysa, Vini com Nichols - faixa que é mais um feat de Marysa - e Tcham Bai - que fecha o cd com gostinho de quero mais, são sem sombra de dúvidas as melhores do cd.
Na verdade o trabalho só tem uma faixa ruim, um kuduro/semba sei lá o que é aquilo de tão ruim e desproporcional  presente em um álbum quase perfeito. Mas de resto, é tudo maravilhoso, a voz da diva Marysa chega aos ouvidos suavemente, quem ouve nunca esquece e sempre quer mais. Marysa, Sensual um álbum inesquecível.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PARABÉNS RIACHÃO!!!!!!!!!

Hoje é o aniversário de uma lenda viva. Riachão, compositor de sambas clássicos do estado da Bahia! Para quem está em Salvador, se jogue hoje na Cantina da Lua (Centro Histórico Pelourinho), grandes sambistas foram convidados para homenagear este pai do samba baiano que tem 50 (!!!!!) anos de carreira e 90 de vida. Apesar de seus poucos registros fonográficos, Riachão é mais conhecido como compositor e já teve seus sambas gravados por Cássia Eller, Beth Carvalho, Mariene de Castro, Jackson do Pandeiro, Dona Ivone Lara, Tom Zé, Caetano, Gilberto Gil e quem não lembra da gravação de Cada Macaco no Seu Galho (clássico!) da Guangue do Samba? Quebradeira geral hoje na Cantina da Lua meu povo! Parabéns Riachão!!!!

domingo, 13 de novembro de 2011

APERTE O PLAY!!!! Aventura - Por Un Segundo

Eu gosto muito do som desses caras! E olha que não sou muito chegado a homem cantando, mas as melodias do grupo Aventura e a voz do cantor Anthony Romeo, deixam qualquer preconceito meu no chão! O clip é velho, de 2009, até já falei do grupo aqui, mas o que realmente chama minha atenção nesta postagem é a melodia. Ótima! Bom Domingo para você, caro leitor...


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Entrevista com o estilista Cid Brito.

Apreciada pelos homens (de bom gosto!) soteropolitanos, a marca InCid do estilista Cid Brito (ao lado na foto da modelo Priscila em desfile no Ensaio do Cortejo Afro) vem crescendo a cada ano com coleções sempre coloridas e inovadoras. Cid concedeu entrevista ao Blog Película Negra esta semana. Nela ele fala sobre seu talento que desenvolveu no bairro do Engenho Velho de Brotas, além da moda masculina que edifica, seu trabalho junto ao Carnaval da Bahia e o processo de construção das coleções. Cid Brito, além de um talento enorme, é dono de uma simpatia forte, o que faz a visita ao seu showroom na Avenida Centenário, garantia de uma ótima conversa, além de looks maravilhosos que são certeza de um visual único dentro do seu guarda roupa.

PELÍCULA NEGRA - Salvador conhece o Cid Brito estilista, artista plástico e aderecista... Qual identidade de trabalho veio primeiro e qual a que toma mais parte do seu tempo?

CID BRITO - Comecei a desenvolver trabalhos como artista plástico ainda na fase da escola secundária, tendo meus trabalhos escolares sempre recebendo destaque.  Ainda na adolescência, participando de quadrilha junina no engenho velho de brotas, comecei e a desenvolver figurinos e adereços temáticos, sendo premiado por diversas vezes. Hoje em dia, ocupo a maior parte do meu tempo elaborando novos looks e estudando tendências do mundo da moda sempre pensando nas próximas coleções.

Primavera Verão  2011 - Enquanto o verão não vem”
Você já fez os figurinos de bandas como Psirico, do qual concorreu ao premio Dodô e Osmar em 2009, 2010 e 2011. Cortejo Afro também foi agraciado pelo seu talento. Como é o processo de construção dessas roupas e adereços? Pode soltar a imaginação sem limites, ou existem espaços dentro da criação que você não pode “exagerar”?

A minha relação com o Psirico e o Corte Afro é bem parecida. Pelo fato de trabalhar com esses grupos ha muito tempo (10 anos com o Psirico e 04 anos com o Cortejo) acabou se criando uma relação íntima e de confiança. Existe a liberdade de criação obedecendo ao critério de cada grupo, tema e ocasião. O que torna mais fácil a comunicação entre o meu estilo e os estilos dos grupos Psirico e Cortejo Afro é relação com o moderno com toque de autenticidade... O exagero não pertence ao meu estilo, sou minimalista e procuro convencer meus parceiro-clientes que menos é mais... Com 20 anos na estrada como figurinista, recebi três indicações ao troféu Dodô e Osmar como melhor figurino masculino com O Psirico e duas indicações com Cortejo Afro, como melhor fantasia afro, sendo vencedor nas edições de 2010 e 2011.

Como é o processo de criação dos figurinos para blocos de carnaval e a sua marca InCid? Existe diferença entre os dois?...

O que se tem em comum entre os dois trabalhos é a pesquisa realizada para desenvolver uma coleção ou figurino. No caso dos figurinos dos blocos ou banda que tocam no carnaval, geralmente os responsáveis elaboram um tema e desenvolvo de acordo com o trabalho proposto. No caso da inCID, como sou o único responsável pela marca e criação, busco inspiração em coisas ou pessoas que fazem parte do meu cotidiano.

A grife InCid faz moda masculina. Por que justamente escolheu o homem para vestir?

Verão Crítico 2010/2011
Lembro que minha relação com roupa começou com influência de minha mãe. Ela sempre mandou fazer minhas roupas de festa de natal, São João e aniversários de amigos e parentes. Com isso, sempre fui muito elogiado pela criatividade e exclusividade. Comecei a gostar daquilo... Alguns amigos chegavam a pedir os modelos emprestados para copiar ou para vestir em outros eventos. Mais tarde, comecei a criar minhas próprias roupas e customizava outras já existentes. Percebi que a moda masculina sempre foi muito básica, o homem moderno é mais exigente, tem mais ousadia. Pensando nisso, resolvi focar nesse público e criei a inCID, que veste o homem moderno e que tem atitude...

InCid é uma marca bastante conhecida pelas suas cores. Aliás, muitos estilistas soteropolitanos usam e abusam das cores nas suas coleções. É quase um traço baiano o uso de tonalidades fortes. O que diferencia a InCid de outras marcas/coleções soteropolitanas?

As cores fortes é uma marca da Bahia, principalmente de Salvador. A moda criada numa determinada cidade, acaba obedecendo as influencias nela existente. A principal diferença da inCID em relação a outras marcas é, principalmente as modelagens de suas roupas, além dos outros atributos, como atendimento personalizado e exclusividade em muito de suas peças.

A sua marca já tem sete anos de existência. O que mudou no estilista Cid Brito do começo da experiência com público para hoje?

O contato com o público é sempre uma nova experiência. Todo o dia lido com pessoas de diferentes estilos e com diferentes formas de pensamentos e gostos. A cada dia aprendo com o que observo. Não sei se trata de mudança e sim de adaptação. Hoje, as coisas acontecem com mais rapidez, tenho que me adaptar a mudanças de acordo com as exigências das demandas.

Quais são as suas influências culturais e também no mundo da moda? Podemos ver traços da moda internacional no seu trabalho?

Outono Inverno 2011 Metrópolis
Fui criado em um bairro popular, onde a cultura faz parte do DNA de seus moradores. Participei de afoxé, fui idealizador de quadrilha junina, líder de equipe de gincana de bairro. Esse contato com as culturas de bairro foi fundamental pra o desenvolvimento da minha linha de trabalho. No mundo da moda me inspiro no comportamento das pessoas, no urbano, no dia a dia... Com a expansão da internet no mundo moderno e a globalização, a moda segue traços que é comum a todos os povos. É possível encontrar as mesmas tendências em Paris, em NY e aqui em Salvador, obedecendo às particularidades de cada local, como clima, por exemplo, sendo diferencias pelo tipo de tecido e adaptado com “pitadas” de regionalismo.

Voce já fez o trabalho para blocos de carnaval – considerado um grande teatro a céu aberto. Já passou pela cabeça de levar suas ideias para o teatro e cinema?

O carnaval é uma vitrine de tamanho imensurável. A repercussão de um trabalho realizado numa festa como essa extrapola fronteiras nacionais. Estou feliz com o reconhecimento e resultado dos trabalhos desenvolvidos aqui na capital baiana. Cheguei a participar de um projeto para teatro com elaboração de croquis, a peça não chegou a estrear, mas gostei muito da experiência. Adoraria receber outros convites e mergulhar nesse universo fantástico da arte de representar assim como a da sétima arte.

Alguma idéia feita exclusivamente para figurinos e adereços no Carnaval acabou migrando para suas coleções na grife InCid?

Isso ainda não aconteceu

Seus desfiles abrangem outros tipos de linguagens como por exemplo a cultura proveniente de religiões de matriz africana como o Candomblé. Como se dá a construção das performances no desfile. A concepção é inteiramente sua/ Como acontece o processo?

Fiz uma coleção no verão passado que tinha uma ligação muito forte com a água. Nada mais apropriado que homenagear a Mãe das águas, Iemanjá, num desfile temático. Tudo a ver com a Bahia e com o cenário onde ocorreu o desfile, palco dos ensaios do Cortejo Afro. A concepção dos desfiles é determinada a partir do tema proposto para coleção a ser apresentada. Em todos os desfiles realizados, fui responsável pela concepção, mas contei com parceiros importantes que alimentaram essas minhas ideias.

O que podemos esperar da InCid nas próximas coleções?

Atitude. 

Mais informações sobre a InCid clic aqui.

Abaixo o modelo Ramirez Allenderr veste a grife InCid







quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Homenagem a Morgan Freeman no Globo de Ouro

O troféu Cecil B. DeMille é dado a artistas que contribuiram com seu trabalho para o desenvolvimento no mundo do cinema.Trata-se de uma premiação dentro do Globo de Ouro, que leva o nome de um dos maiores nomes da indústria cinematográfica norte americana do século passado. Cecil certamente era um grandioso gênio. E no Globo de Ouro 2012 o homenageado vai ser nada mais que Morgan Freeman, que já concorreu ao Globo quatro vezes, vencendo uma por Conduzindo Miss Daisy. Homenagem mais que merecida a este ator com 74 anos e um curriculo quase impécável, são mais de 45 filmes - como ator - uma experiencia como diretor, quatro filmes produzidos, diversos prêmios e a conquista do respeito do público.
Freeman virou sinônimo de ator negro dono de personagens dignos. Além disso, ele é um dos poucos atores negros que consegue papéis que não foram necessariamente escritos para negros, feito só visto com Will Smith e Denzel Washington. É um ator e tanto e merece essa homenagem pelo seu rico trabalho e enorme talento.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

APERTE O PLAY!!! SHAFT

Essa ganhou o Oscar de 1972 de melhor trilha sonora original merecidamente. Apesar da tentativa de sua refilmagem reestruturar a música aos novos tempos, a trilha original composta por Isaac Hayes é fenomenal. O disco fez muito sucesso na epoca em que foi lançado. A pegada disco de encher a alma, o balanço próprio do gueto negro setentista, tudo no seu devido lugar. Trilha sonora brilhante com certeza! Para ouvir, mais de uma vez...

domingo, 6 de novembro de 2011

10 Atrizes Negras Que Você Deveria Dar + Atenção.

Elas são incrivelmente talentosas! Disso ninguém pode ter dúvidas. Algumas delas abrangem seu talento para outros setores da produção de um filme, como direção, roteiro ou mesmo carregar o filme nas cotas como produtoras. Além de talentosas são lindas mulheres e super versáteis em seus papéis, longe do estereotipo de "atriz de um só personagem". Algumas são conhecidas do grande público, outras nem tanto, mas com certeza fazem bonito sempre que aparecem em tela grande ou na telinha da TV mesmo. E você, não tire o olho delas.


SOPHIE OKONEDO:
Ela tem mesmo 42 anos? Realmente não parece. Mas o curriculo desta atriz é de sobrar experiencia. Tudo começou com Ace Ventura - Um Maluco na África ao lado de Jim Carey como a princesa Wachati. Ok nada de grande papel, mas serviu para estar dois anos depois ao lado de  Bruce Willis em O Chacal. Mas foi somente em 2004 com Hotel Ruanda que a vida de Sophie virou de cabeça para baixo. Fazendo o papel de Tatiana Rusesabagina a atriz concorreu ao Oscar de atriz coadjuvante e fez sua primeira super produção Eon Flux, também seu primeiro fracasso. Outro filme bomba em que se meteu foi Alex Rider Contra o Tempo ficção teen muito feia, lançada no meio da década passada. Com A Vida Secreta das Abelhas a atriz mostrou que interpreta e muito bem e olha que o elenco com três grandes cantoras pop poderia fazer ela ofuscar, mas brilhou mais do que nunca. Fazendo o papel de uma deficiente mental, May Boatwright, Sophie rancou elogios de criticos e também do público. É uma atriz de talento formidável.

VIOLA DAVIS:
Essa daqui trabalha feito operária!!! Tem um talento tão grande que participou de um "filminho" ao lado de Meryl Streep e Philip Seymour Hoffman, chamado Dúvida, durante 5 (eu disse cinco minutos!!!) e concorreu ao Oscar de atriz coadjuvante só por esta aparição. E realmente merecia!!! Seu primeiro longa metragem foi Irresistível Paixão e logo depois trabalhou em Trafic. E soube arquitetar uma carreira com participações em bons filmes, sempre pequenos. Mas sempre surpresas. Está esse ano no arrasa quarteirao Histórias Cruzadas em um dos papéis principais. Próximo ano com certeza outro sucesso no curriculo: Extremely Loud and Incredibly Close, ao lado de Sandra Bullock e Tom Hanks.


PAM GRIER:
Ela é o simbolo da blackspotation, movimento setentista norte americano de cinema negro. Foi eternizada pelo filme Foxy Brown de 1974. Muitos anos depois Tarantino iria resgatar sua carreira em Jackie Brown uma obvia homenagem ao gênero que lhe consagrou nos cinemas. Depois de uma luta brutal contra o câncer de mama, Pam voltu novamente ao sucesso com a serie lésbica The L World, participando das seis temporadas, todas com incrível sucesso. No cinema sua carreira é feita de MUITOS filmes ruins. Mas foi com a série de tv que Pam se reconstruiu no mundo do entretenimento.



TICHINA ARNOLD:
Quem não conhece a mãe de Cris, no seriado Todo Mundo Odeia Cris, a Rochelle? Se nunca viu tem que ver. Algo obrigatório. A intepretação dela vale muitos momentos bons da série. Na televisão Sra. Arnold é mais conhecida, mas no cinema sua carreira nunca rendeu grandes trabalhos. É uma comediante de mão cheia, mas devia rever o processo de escolha de seus filmes. Seu último longa foi Ela Dança Com meu Ganso de 2009. Eu eim!


OCTAVIA SPENCER:
É outra que trabalha muito!!!!!!!!! Estreou no liberal, mas eficiente Tempo de Matar com Sandra Bullock em 1996. A partir disso não parou mais. Tem filmes bons no curriculo.  Quero ser John Malkovich, Nunca Fui Beijada, S.W.A.T, Garotas Malvadas, O Solista, Arraste-me Para o Inferno entre outros... Em poucos foi artista principal, como em Histórias Cruzadas, sucesso estadunidense deste ano que estréia no próximo por aqui. Além disso, participou da série Ugly Betty.


JADA PINKETT SMITH:
 Ela é diretora, produtora, é mais conhecida no meio profissional pela sua carreira de atriz. É também mãe de Willow e Jaden Smith e esposa do maior astro do cinema norte americano atual Will Smith. Em 2008 Jada dirigiu e fez o roteiro o filme De Caso com o Inimigo, produzido pelo marido. Como atriz, fez a rinocenronte de Madagascar e também sua continuação, além de ter feito outra dublagem em animação na versão norte americana de A Princesa Mononoque, o suspense Colateral, as duas continuações de Matrix, Ali, Tupac Ressucition, trabalhou ao lado de Spike Lee em A Hora do Show, também ao lado de Wes Craven em Pânico 2, atuou em O Professor Aloprado de 1996. O curioso é que Jada trabalha agora em família: foi produtora de Karatê Kid, A Vida Secreta das Abelhas ao lado do marido e também administra a carreira da filha que é cantora. Super mãe, super mulher.



TARAJI P. HENSON:
Eu gosto muito do trabalho dessa atriz. Para vc que acha que não a conhece, nome de um filme: O Curioso Caso de Benjamim Button, como mãe adotiva do personagem principal. Ela estava estonteante neste papel, concorreu ao Oscar com este trabalho. Conseguia roubar a cena dos efeitos especiais que eram estrondosos. Parece fácil fazer isso, mas não é!!! Estreou mal no cinema: fez As Aventuras de Alceu e Dentinho, mas depois fez bons projetos. Quatro Irmãos, A Última Cartada e Karatê Kid (o novo) são alguns bons filmes. Fez também vários filmes para televisão, além de participações em várias séries. É uma atriz bastante versátil, sabe oferecer ternura e fortaleza em uma mesma personagem. Talento puro!


LYA KABEDE:
Chamou atenção por sua atuação em Flor do Deserto. Com certeza veio da Etiópia para brilhar! Fez também O Bom Pastor e O Senhor das Armas. Tem só estes três filmes no curriculo, mas é uma atriz singela, de sorriso pequeno, linda como poucas e extremamente centrada nos seus trabalhos, além que entrega suavidade e sensualidade como ninguém.

ANIKA NONI ROSE:
Cinco filmes no curriculo e uma carreira que só faz subir. Estreou na comedia Sobreviendo ao Natal, dois anos depois estava no musical de sucesso DreamGirls ao lado de Jennifer Hudson e Beyonce, depois trabalhou no filme The No. 1 Ladies Detective Agency sobre uma mulher sul africana que decide abrir a primeira agencia feminina de seu país. No ano seguinte dublou a primeira princesa negra da Disney em A Princesa Sapo e em 2010 fez o For Colored Girls de Tyler Perry. Ou seja, tem tudo para chegar ao primeiro time em pouco tempo.


LORETTA DIVINE;
Essa é da velha guarda!!! Fez de um tudo. Filme ruim (os DOIS Lenda Urbanda (???!!!)), filme bom, DreamGirls como mãe de Jennifer Hudson e Crash, série de tv e também filmes feitos para televisão. Sabe fazer tudo, do drama a comédia rasgada, pastelão. Não se leva a sério na hora certa, é garantia de ótimo entretenimento e também pode supreender arrancando interpretacões estonteantes. Destaque para asua participação na série Greys Anatomy e as suas colaborações ao lado do cineasta Tyler Perry.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM... MÃE DE SANTO?...

O seriado MÃE DE SANTO foi um marco na televisão brasileira por inúmeros motivos. Imagine um seriado sobre o Candomblé, tratando com respeito as divindades africanas, pesquisa elaborada, feito fora do eixo Rio/São Paulo (a série se passa aqui em Salvador), com atores negros como protagonistas e produção bem acabada, tudo isso no início da década de 90.
Além de todos esses feitos, a série foi a primeira a realizar um beijo ente dois homens. Em seu décimo primeiro episódio, a minissérie narrou a história de Lúcio e Rafael, um casal homossexual interpretado pelos atores Raí Alves e Daniel Barcellos, respectivamente. Ou seja, a extinta TV Manchete foi a responsável por tal feito ousado nesta série dirigida por Henrique Martins.
A série não teve uma repercurssão boa na mídia. Foi exibida logo após o incrível sucesso da novela Pantanal na emissora, em torno de um mês, de 9 de outubro a 2 de novembro as 22:30. A produção não tinha história fixa, tratava de uma Mãe de Santo vivida por Zezé Mota que conta as pessoas que chegam ao seu terreiro as histórias dos Orixás.
Não cheguei a ver tudo, mas pelo pouco que vi gostei. Fiquei imaginando as pessoas da época vendo. Loucura total. Só a cena em que aparecem os Orixás pela primeira vez, saindo de uma igreja católica e descendo o Pelourinho como se estivessem libertos - na minha interpretação... - é de cair o queixo. Nada por conta da grandiosa produção, mas por conta da ousadia da série...
Segue abaixo o primeiro episódio da série Mãe de Santo.