Sejamos francos... O que você pensa quando o assunto é musica negra?... Pensa em rap, em r&b, em reggae, em zouk, soul, jazz, samba rock, samba reggae, samba, funk, até em gospel norte americano alguns pensam e não estão errados... Mais uma pergunta... A quais outros símbolos da cultura negra você liga esses ritmos? Com certeza ao orgulho de ser negro, ao movimento de luta contra o racismo, a liberdade de expressão, a forma dos homens e mulheres negros expressarem seus lamentos e alegrias, a tudo, menos a homossexualidade...
E o que a maioria das pessoas pensa quando lembram sobre homossexualidade e musica? Boate, gogo boys, homens pintosos dançando ao som do “hino” I Will Survive”, Village People com suas fantasias loucas... Muita gente não lembra do rock de Renato Russo, de Freddie Mercury, da mistura musical de George Michael, do poeta do Brasil Cazuza, da enfurecida Cássia Eller... As vezes tem gente que até lembra, mas a cultura do estereótipo, que rende devotos fervorosos tanto do lado homo quanto do lado hetero, é a que predomina.
Contra essa cultura do que é dito ser pertencente a uma identidade e o que pertence à outra, vem a leva de cantores homossexuais rappers. Não são um, ou dois. São vários. Além dos negros que dominam esse caldeirão de diversidade, existem até exemplo de cantores judeus que fazem rap e r&b de ótima qualidade.
O que esperar deles? Primeiro o posicionamento de serem assumidos. Existem muitos casos no mundo do rap e do movimento hip hop de cantores e ativistas que são homossexuais e por medo de represálias e também da sua fama acabar, se mantém no armário. Com estes “novos” cantores não. São assumidos e/ou falam sobre a sua homossexualidade de forma normal. O segundo ponto é que fazem musica de qualidade, muitos deles são produtores também e trabalham com grandes nomes da musica americana. E por último, não perdem a essência do rap, r&b, movimento hip hop, falam de mazelas sociais, das desigualdades de direitos para minorias nos EUA, sobre os acontecimentos da sociedade.
Quer exemplos? Vamos lá. Um que gosto é a batida do Tori Fixx, parece muito com o hip hop com batidas dançantes do Timbaland. Tem muita coisa remixada dele na net para você ouvir. Deadlee com sua abertíssima turnê intitulada Homorevolution Tour, o rapper tem força nos EUA e faz declarações abertas a Eminem que é de todos os cantores o mais homofóbico direto. As mulheres por sua vez são representadas por Dalyrical, nascida no Kansas, militante ativa e se apresenta em festivais em torno dos EUA. Existem mais outros grupos, de mulheres lésbicas até muito performáticos e com letras contra o racismo o machismo e também contra a homofobia.
Em tempos que a homossexualidade de certos cantores de rap e hip hop são colocados em cheque e a resposta negativa do publico quando ligam sua pretensa sexualidade e sua música vem à tona o exemplo de musica negra gay e homossexual que vive ativa é mais do que bem vindo. Recentemente Ne yo e Queen Latifah foram alvos de entrevistas e comentários sobre sua sexualidade homossexual. Os dois negam de pés juntos que são gays. Pode ser mais um exemplo de medo do “comodismo e sucesso do armário” ou por que realmente homofobia além de matar pode deixar muitos artistas no ostracismo.
A homofobia às vezes beira ao absurdo, em comunidades no Orkut e em outros sites, fãs colocam, por exemplo, que Ne Yo não é gay pois “ele é lindo” ou “por que ele pega garotas em seus clipes”, que sua música é de “macho”. O que podemos pensar a partir disso? Que a homossexualidade é uma deformação própria de homens feios que não conseguem mulher e por isso se reservam a esse tipo de prática? Então posso chamar gente como Sam Sparro, Wilson Cruz e Christian Vincent de homens feios? George Michael também pegava (MUITAS!!!!!!!!) mulheres em seus clipes antigos e foi símbolo de masculinidade da década de 80 com muito marmanjo tirado a macho imitando ele – para falar a verdade de se ele não tivesse assumido eles ainda o imitariam. E música de “macho”? Cazuza e Renato Russo fazia música para o Brasil inteiro cantar...
Ouvir estes artistas é reconhecer que a música é muito maior que as barreiras que a sociedade coloca entre as pessoas. Ouço Tori Fixx e danço com ele da mesma forma que faço com Ne Yo ou Timbaland (que gosto pra caramba por sinal) ou outros exemplares do gênero. A música está para todo mundo ouvir, “sexualizando” a rima, ou não...
Contra essa cultura do que é dito ser pertencente a uma identidade e o que pertence à outra, vem a leva de cantores homossexuais rappers. Não são um, ou dois. São vários. Além dos negros que dominam esse caldeirão de diversidade, existem até exemplo de cantores judeus que fazem rap e r&b de ótima qualidade.
O que esperar deles? Primeiro o posicionamento de serem assumidos. Existem muitos casos no mundo do rap e do movimento hip hop de cantores e ativistas que são homossexuais e por medo de represálias e também da sua fama acabar, se mantém no armário. Com estes “novos” cantores não. São assumidos e/ou falam sobre a sua homossexualidade de forma normal. O segundo ponto é que fazem musica de qualidade, muitos deles são produtores também e trabalham com grandes nomes da musica americana. E por último, não perdem a essência do rap, r&b, movimento hip hop, falam de mazelas sociais, das desigualdades de direitos para minorias nos EUA, sobre os acontecimentos da sociedade.
Quer exemplos? Vamos lá. Um que gosto é a batida do Tori Fixx, parece muito com o hip hop com batidas dançantes do Timbaland. Tem muita coisa remixada dele na net para você ouvir. Deadlee com sua abertíssima turnê intitulada Homorevolution Tour, o rapper tem força nos EUA e faz declarações abertas a Eminem que é de todos os cantores o mais homofóbico direto. As mulheres por sua vez são representadas por Dalyrical, nascida no Kansas, militante ativa e se apresenta em festivais em torno dos EUA. Existem mais outros grupos, de mulheres lésbicas até muito performáticos e com letras contra o racismo o machismo e também contra a homofobia.
Em tempos que a homossexualidade de certos cantores de rap e hip hop são colocados em cheque e a resposta negativa do publico quando ligam sua pretensa sexualidade e sua música vem à tona o exemplo de musica negra gay e homossexual que vive ativa é mais do que bem vindo. Recentemente Ne yo e Queen Latifah foram alvos de entrevistas e comentários sobre sua sexualidade homossexual. Os dois negam de pés juntos que são gays. Pode ser mais um exemplo de medo do “comodismo e sucesso do armário” ou por que realmente homofobia além de matar pode deixar muitos artistas no ostracismo.
A homofobia às vezes beira ao absurdo, em comunidades no Orkut e em outros sites, fãs colocam, por exemplo, que Ne Yo não é gay pois “ele é lindo” ou “por que ele pega garotas em seus clipes”, que sua música é de “macho”. O que podemos pensar a partir disso? Que a homossexualidade é uma deformação própria de homens feios que não conseguem mulher e por isso se reservam a esse tipo de prática? Então posso chamar gente como Sam Sparro, Wilson Cruz e Christian Vincent de homens feios? George Michael também pegava (MUITAS!!!!!!!!) mulheres em seus clipes antigos e foi símbolo de masculinidade da década de 80 com muito marmanjo tirado a macho imitando ele – para falar a verdade de se ele não tivesse assumido eles ainda o imitariam. E música de “macho”? Cazuza e Renato Russo fazia música para o Brasil inteiro cantar...
Ouvir estes artistas é reconhecer que a música é muito maior que as barreiras que a sociedade coloca entre as pessoas. Ouço Tori Fixx e danço com ele da mesma forma que faço com Ne Yo ou Timbaland (que gosto pra caramba por sinal) ou outros exemplares do gênero. A música está para todo mundo ouvir, “sexualizando” a rima, ou não...
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