No começo do ano passado, um show aportou aqui na cidade de Salvador e completamente parou a cidade. I Am Tour da cantora Beyonce chegou em soteropolis para fazer história e ter presenciado aquela produção de perto foi uma das melhores experiencias da minha vida e um dos grandes momentos de 2010. Sou fã de Beyonce, acompanho o trabalho dela esperando sempre o melhor e para mim ver tudo aquilo da distancia que vi (pertinho pertinho) foi algo realmente inesquecível.
No final do mesmo ano, chega as lojas, depois de datas e datas falsas de lançamento, o dvd do show que veio para Salvador. E mais uma vez, acompanhar a carreira de Beyonce é sempre uma surpresa. Eu, não sou daquele tipo de fã que está lá no site todos os dias, que só sabe falar do seu astro preferido, que anda pra lá e pra cá com camisa. Não. Para mim por exemplo, estou pouco me lixando com a vida pessoal dela, se ela casa, descasa, fica gravida ou não, se alisa cabelo, se corta, se faz plástica... Eu acompanho o trabalho. CD, DVD, show, filme essas coisa que artista BOM faz. Fofoca? Estou nem aí.
No final do mesmo ano, chega as lojas, depois de datas e datas falsas de lançamento, o dvd do show que veio para Salvador. E mais uma vez, acompanhar a carreira de Beyonce é sempre uma surpresa. Eu, não sou daquele tipo de fã que está lá no site todos os dias, que só sabe falar do seu astro preferido, que anda pra lá e pra cá com camisa. Não. Para mim por exemplo, estou pouco me lixando com a vida pessoal dela, se ela casa, descasa, fica gravida ou não, se alisa cabelo, se corta, se faz plástica... Eu acompanho o trabalho. CD, DVD, show, filme essas coisa que artista BOM faz. Fofoca? Estou nem aí.
E se tem uma coisa que Beyonce sabe fazer é trabalhar. Tenho amigos que não gostam da cantora, mas sempre admitem show woman igual a ela atualmente não tem. A mulher faz cada coisa no palco que até Deus duvida e além de estar para o público diretamente, também dá pitaco em outras partes da produção. Seu nome e seu dedo está em cada etapa do processo. Ela pode até não fazer o trabalho inteiro - o que é óbvio! - mas nada passa sem que ela dê uma opinião, até por que quem vai estar na hora dando luz ao resultado de tudo é ela.
O DVD é um misto de documentário e show - nada de supreendente, já que Madonna já tinha feito isso antes - mas é na forma de evidenciar essa mistura que o I Am Tour se destaca. Beyonce faz uso de várias formas de filmagem, a convencional digital, imagens de celular, de câmeras com alta resolução e outras nem tão boas assim. De imagens completamente ensaiadas e outras tiradas do improviso.
Outro ponto que friso é a forma como o show é passado para quem vê ele na telinha. Algumas músicas estão pelo meio, já que em algumas partes o documentario está mais evidente que o show. Nada que comprometa o resultado final, pelo contrário, deixa a experiencia de ver o dvd mais saborosa. Fora que beyonce, canta, dança, representa, voa (coisa que ela não fez no Brasil), vai para um outro palco, dança, dubla a própria voz (em dois números), faz homenagem a Michael Jackson e ao Movimento dos Direitos Civis, dança de novo, canta assustadoramente bem, se joga na platéia, cumprimenta (e pergunta o nome) de fã de perto, tudo isso com muita energia, sempre deixando claro que fazer aquilo tudo tem um preço, tem toda uma responsabilidade e que ela foi trabalhada para trabalhar assim mais parecendo uma máquina.
Parece que Beyonce deixou claro, que tudo que o público está vendo é resultado de MUITO trabalho. No show ao vivo você não tem essa impressão, por que ela não passa isso obviamente. Mas no dvd, depois ou antes de cada número tudo é explicado. Como se o mundo parasse "Olha o quanto ralei pra fazer isso!". Ou seja, o glamour é fabricado da mesma forma que o figurino e a coreografia - e ques coreografias.
Mas não fique achando que o dvd passa essa mensagem através do didatismo chato. É através da diversão ininterrupta que o show acontece e quando a última música chega, você nem sentiu que já se passaram mais de duas horas. Beyonce faz muito bem feito seu trabalho, de forma leve, bem humorada, as vezes chora (todo mundo chora) ora agradecendo a Deus pelo talento, ora triste de saudades da família e do marido. Ossos do ofício em ser diva.
Continuo fã e sem arrependimento.
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