Já virou praxe ir ao cinema e antes do filme começar, sendo mais exato nos trailers, ser exibido a chegada de mais um super herói dos quadrinhos em breve, invadindo um bom numero de salas, com grande lançamento, orçamento multi milionário, efeitos surpreendentes e um grande astro dando suporte no papel principal. Hoje já me assusto quando não vejo mais um super herói chegar ao trailer alheio. Desde 2000, quando X-Men de Brian Singer chegou aos cinemas, ao lado de uma 20º Century Fox tremendo nas bases do filme não dar certo, todo ano chega mais um super herói nas grandes telas. Filme de super herói é o novo câncer de Hollywood, assim como filme sobre a Segunda Guerra Mundial mostrando os judeus como vítimas e era (?) anos atrás.
Todo mundo sabe que não é de hoje que os quadrinhos é fonte inesgotável para Hollywood. Vários super heróis já aportaram nas telonas, mas foi com Batman de Tim Burton que a máquina registradora do cinema comercial norte americano começou a tilintar. Com o filme só Jack Nicholson embolsou 60 milhões de dólares, pois foi esperto o suficiente para enxergar no homem morcego uma mina de ouro, abdicou de seu cachê habitual e disse que trabalharia por porcentagem na bilheteria. Pronto, em menos de um ano ficou ainda mais rico.
Depois de Batman vieram outros, Hollywood sempre tenta fazer com que seu vírus se alastre na cabeça de todo o mundo, mas nada igual ao sucesso do homem morcego em sua primeira aventura. Só em 1998 que um certo vampiro, que nem era tão super herói assim, fazia mais as bases de anti-heroi, chegou as telas e chamou atenção. Dirigido por uma tal Stephen Norrington, responsável pelo departamento de efeitos especiais em Alien 2, 3 e em O Destruidor (!) o filme chamou atenção e os empresários em Hollywood disseram “Olha, isso pode ficar ainda melhor... pro meu bolso!”. A partir de então, só alegria a Fox com o sucesso de Blade resolveu apostar em X-Men, a Sony com Homem Aranha e a Warner com Batman reformulado. Pronto! O resto todo mundo sabe, até a Marvel agora é estúdio de cinema e super herói de quadrinho só não faz sucesso se os responsáveis forem muito burros.
Mas é curioso, apesar da retomada do “cinema de quadrinho” ter começado com um negão vampiro empunhando sua espada e dando pulos fenomenais nas telas, os super heróis negros – que já são poucos – não aportam nos cinemas de forma alguma. Os heróis que chegam aos papéis principais, estampando os pôsteres e grandes lançamentos mundiais são brancos. O por que? Hum... Tem um monte de porquês... O primeiro é que a maioria esmagadora dos heróis que hoje chegam aos cinemas, foram criados nos EUA entre os anos 20 e 50... Não é preciso ser formado em história para saber que durante esta época dar destaque ao Poder Negro nem pensar, não é? Super heróis negros somente com a chegada do Movimento dos Direitos Civis e olhe lá. uma outra coisa, é o fato dos super heróis negros serem geralmente membros de grupos como Vingadores, X-Men etc. E como só ganha revista solo e futuramente filme solo quem alcança mais sucesso, os negros geralmente são deixados de lado. Não que seu público não tenha poder de compra, é que suas histórias geralmente são tratadas como pontos antagonistas em meio a Super Homens e Thors da vida.
O super herói negro foi acrescentado nos quadrinhos por conta de um movimento de coação (Movimento pelos Direitos Civis e inserção do negro ao “sonho americano”) e um ajuste da indústria ao politicamente correto. É mais ou menos o que acontecem com os gays hoje nas revistas. Estão lá por livre e espontânea pressão e não naturalmente! E por conta de terem nascido nesta época, toda sua vida/construção é perpassada pela raiz do racismo e contra o racismo. A negritude não é vista como algo normal, corriqueiro, a branquitude/branquidade esta perpassa por todos os lugares, mas o negro está extremamente ligado ao movimento contra a discriminação. Ele se envolve em outras tramas, é claro, mas a raiz dele está ligada a este ponto. Repare, por exemplo, que Pantera Negra, Tempestade, Blade, dentre outros tem um comportamento essencialmente violento, dando vazão à visão do negro radial nos conceitos e violento por conta de uma causa maior.
Todo mundo sabe que não é de hoje que os quadrinhos é fonte inesgotável para Hollywood. Vários super heróis já aportaram nas telonas, mas foi com Batman de Tim Burton que a máquina registradora do cinema comercial norte americano começou a tilintar. Com o filme só Jack Nicholson embolsou 60 milhões de dólares, pois foi esperto o suficiente para enxergar no homem morcego uma mina de ouro, abdicou de seu cachê habitual e disse que trabalharia por porcentagem na bilheteria. Pronto, em menos de um ano ficou ainda mais rico.
Depois de Batman vieram outros, Hollywood sempre tenta fazer com que seu vírus se alastre na cabeça de todo o mundo, mas nada igual ao sucesso do homem morcego em sua primeira aventura. Só em 1998 que um certo vampiro, que nem era tão super herói assim, fazia mais as bases de anti-heroi, chegou as telas e chamou atenção. Dirigido por uma tal Stephen Norrington, responsável pelo departamento de efeitos especiais em Alien 2, 3 e em O Destruidor (!) o filme chamou atenção e os empresários em Hollywood disseram “Olha, isso pode ficar ainda melhor... pro meu bolso!”. A partir de então, só alegria a Fox com o sucesso de Blade resolveu apostar em X-Men, a Sony com Homem Aranha e a Warner com Batman reformulado. Pronto! O resto todo mundo sabe, até a Marvel agora é estúdio de cinema e super herói de quadrinho só não faz sucesso se os responsáveis forem muito burros.
Mas é curioso, apesar da retomada do “cinema de quadrinho” ter começado com um negão vampiro empunhando sua espada e dando pulos fenomenais nas telas, os super heróis negros – que já são poucos – não aportam nos cinemas de forma alguma. Os heróis que chegam aos papéis principais, estampando os pôsteres e grandes lançamentos mundiais são brancos. O por que? Hum... Tem um monte de porquês... O primeiro é que a maioria esmagadora dos heróis que hoje chegam aos cinemas, foram criados nos EUA entre os anos 20 e 50... Não é preciso ser formado em história para saber que durante esta época dar destaque ao Poder Negro nem pensar, não é? Super heróis negros somente com a chegada do Movimento dos Direitos Civis e olhe lá. uma outra coisa, é o fato dos super heróis negros serem geralmente membros de grupos como Vingadores, X-Men etc. E como só ganha revista solo e futuramente filme solo quem alcança mais sucesso, os negros geralmente são deixados de lado. Não que seu público não tenha poder de compra, é que suas histórias geralmente são tratadas como pontos antagonistas em meio a Super Homens e Thors da vida.
O super herói negro foi acrescentado nos quadrinhos por conta de um movimento de coação (Movimento pelos Direitos Civis e inserção do negro ao “sonho americano”) e um ajuste da indústria ao politicamente correto. É mais ou menos o que acontecem com os gays hoje nas revistas. Estão lá por livre e espontânea pressão e não naturalmente! E por conta de terem nascido nesta época, toda sua vida/construção é perpassada pela raiz do racismo e contra o racismo. A negritude não é vista como algo normal, corriqueiro, a branquitude/branquidade esta perpassa por todos os lugares, mas o negro está extremamente ligado ao movimento contra a discriminação. Ele se envolve em outras tramas, é claro, mas a raiz dele está ligada a este ponto. Repare, por exemplo, que Pantera Negra, Tempestade, Blade, dentre outros tem um comportamento essencialmente violento, dando vazão à visão do negro radial nos conceitos e violento por conta de uma causa maior.
Fico me perguntando hoje com tanto super herói
chegando aos cinemas quando verei mais um negão inspirados nos quadrinhos invadindo a tela grande? Imagine, caro leitor, uma filme solo da Tempestade, ou quem sabe uma nova aventura de Blade – diferente da 3º, Blade Trinity, da qual ele virou coadjuvante da própria série – ou sei lá, um Pantera Negra – O Filme, herói criado por Lee e Kirby em 1966. Melhor seria ver Luke Cage, primeiro super herói negro dos quadrinhos a ganhar revista própria, sei lá feito por Will Smith. Ou quem sabe um Super Choque, negão que controla a eletricidade e mora no Harlem, vizinho de Luke Cage, até. Rsrs. Isso realmente seria interessante. Mas vamos por os pés no chão e ver que a única possibilidade remota de vermos nos próximos anos um negro nas telonas é com o segundo ou terceiro Lanterna Verde, já que John Stewart é substituto de Hal Jordan no setor 2814.
Como não custa nada sonhar, ainda penso (e muito!) em um Tempestade – O Filme (!), dirigido por Spike Lee (!!) e protagonizado por Jada Pinkett Smith (!!!) com cabelo branco gigantesco, uniforme ressaltando suas curvas, voando pelas ruas, enfrentando o crime em metrópole qualquer... E eu comendo pipoquinha com um sorriso grande vendo o filme em 3D. Ai ai...
Como não custa nada sonhar, ainda penso (e muito!) em um Tempestade – O Filme (!), dirigido por Spike Lee (!!) e protagonizado por Jada Pinkett Smith (!!!) com cabelo branco gigantesco, uniforme ressaltando suas curvas, voando pelas ruas, enfrentando o crime em metrópole qualquer... E eu comendo pipoquinha com um sorriso grande vendo o filme em 3D. Ai ai...
2 comentários:
porra primo , nem eu nerd de carteirinha e amante da lIga da justiça sabia que o setor era o 2814. :P tu broca !
Oxe, pesquisar é a palavra mágica!
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