segunda-feira, 11 de julho de 2011

Negras na Playboy...

A revista Playboy conhecida por ser uma publicação de nu feminino, famosa no mundo inteiro tem 434 edições com a atual de julho deste ano. A publicação americana com certeza passa disso, já que foi fundada em 1953, ditando padrões de beleza a serem consumidos, sonhados e por que não seguidos também...  Desde sua primeira edição norte americana trazendo a capa nada mais nada menos que Marilyn Monroe, sem número na edição, já que seu criador não tinha certeza do sucesso da mesma, muitas mulheres, famosas ou que conheceram o sucesso a partir de seus flashs, passaram pela publicação. No Brasil em 1975 chegava a primeira Playboy com selo nacional com Livia Mund na capa. Mas somente em 1979 a revista foi publicar em sua capa, como ensaio principal uma mulher negra.


No seu aniversário de 25 anos a edição brasileira estampa a modelo americana Darine Stern.



Um ano depois outra negra estampa a capa da revista. O ensaio evocava o carnaval brasileiro cheio de suas mulatas voluptouosas e fantasias na cabeça de muitos foliões... principalmente os brancos.



Com um vácuo de 16 anos, somente em 1996 que Isabel Filardis estamapa uma outra publicação em sua capa.


A modelo Rosiane Pinheiro, musa da Copa do Mundo de Futebol, posa para a capa da Playboy de junho de 1998.


Em 2002 o reality show extinto (graças a Deus!) Amor A Bordo no programa do apresentador Luciano Huck colocou sua vencedora nas capas da publicação para publico masculino mais famosa do mundo.


Em Fevereiro de 2009 Jessica Maia pousou para a revista novamente com o ensaio evocando o carnaval.

Juliana Alves, atriz global, que fez a personagem Suellen da novela Caminho das Índias, foi a sétima mulher negra a estampar uma capa da 'Playboy' brasileira. Ano 2009, edição de outubro.



Como ´setima negra a estampar a capa de uma publicação brasileira da revista a ex integrante de outro reality show desta vez o BBB, Jaqueline causou polemica (?!) ao dizer o óbvio que não foi convidada para pusar como capa, pois as revistas de nu masculino eram racistas. Ganhou na sua edição duas capas, uma comportada e outra ousada...



Mas por que falar de Playboy afinal de contas?... Pois ela como outras revistas de nu - ou não! - dizem, mostram, divulgam, o que é considerazdo bonito. E consequentemente o que é desejado pelos homens brasileiros. Não vou ficar aqui afirmando o óbvio, que o modelo de beleza vigente não é o negro blá blá blá, isso você está careca de saber e se não acorde para a vida!... A revista segundo a o fundador da Abril Editora: "É uma revista para ajudá-lo a tornar-se completo. Para atualizá-lo em todas as áreas de seu interesse inteligente: esporte, aventuras, arte, cinema, moda, literatura. E naturalmente, nas doses certas, um outro assunto de grande interesse: a mulher"... Destes assuntos todos, a mulher negra não ocupa espaço na revista. Somente sete desde 75?... Sei que muita gente não curte mais a revista, por conta da internet que disponibiliza seu conteúdo, também por que se tornou-se quase que um concurso de imagens fotoshopadas, alguns dizem da sua qualidade não ser mais a mesma e suas concorrentes serem melhores, ou por que a Playboy em tempos de Brasileirinhas pode ser comparada a um garoto franzino tentando combater o valentão da escola. Que seja! Muitas - ou quase todas - as revistas brasileiras sofrem deste mal, já que para eles negro(a) não vende. Mas os publicitarios sabem que comprarm! Isso eles sabem, por mais contraditório que seja... É bom reparar no movimento dos publicitários quando são confrontados com sua obviedade construída. Dizem "Não somos racistas!" para não afastar o público negro que compra suas publicações, mas ao mesmo tempo "no fundo" existem uma outra mensagem... "Mas não esperem representações!"...

Um comentário:

dils santos disse...

PUTS essas minas sao lindas com roupas ou sem