quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Um James Bond Negro??????

Conhece Idris Elba? Acha que não? Sim, você conhece... E com certeza viu ele esta semana se assistiu a reapresentação de Obsessiva na tv, filme de suspense com a cantora Beyonce. Idris fazia justamente o marido da personagem da cantora, que é assediado por uma funcionaria aficionada nele.
Idris já participou de inúmeros filmes, mas tem chamado bastante atenção por ser cotado (NOVAMENTE)  ao papel do agente mais famoso do cinema. O ator foi cotado para ser James Bond quando Daniel Craig quase saiu da série, mas este retornou para o ultimo capítulo dirigido por Sam Mendes. Agora Idris novamente está  cotado e já participou até de reuniões com produtores para ser o atual dono da Wather PPK na série. Ano passado o ator participou da ultima produção de Ridley Scott, além disso ele encabeça a série britânica Luther em que vive um policial. Pontos a favor para que o ator seja o primeiro ator negro no papel de James Bond? HUm... Primeiro, que a série depois de um bom período anseia por reformulação. Segundo, Craig está contratado para mais dois filmes e Idris pode ser contratado para assumir um outro personagem dentro dos filmes com Craig. Terceiro, Idris é britânico e sabemos que nomes como Mel Gibson e Christopher Lambert perderam o papel pois eram norte americanos.
Agora é torcer para que James Bond tenha um novo rosto e que uma nova e boa super produção do agente mulherengo chegue aos cinemas.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Lincoln de Steven Spielberg



1865. O EUA – dividido por 13 colônias, separadas em Norte e Sul com modos de vida totalmente diferentes – está destruído pela Guerra Civil, milhões de mortos se amontoam pelo país. No meio de tudo está o 16° presidente Abraham Lincoln, adorado em todo país pelo povo, que se amontoa onde for para ouvir seus discursos e confia nele perdidamente. O presidente agora foi reeleito e como está quase vencendo a guerra, tem o poder da politica do país em suas mãos. O Sul dos EUA está quase que vencido e ele pode muito bem usar a vitória ao seu favor para começar bem seu segundo mandato. Mas Lincoln quer mais! Como todo político é natural o desejo de mais e mais poder... E é justamente esse o assunto principal do mais novo filme de Steven Spielberg. Lincoln é um filme sobre o conchavo. Na minha opinião, é um filme honesto. O mais honesto de Spielberg até hoje desde a Lista de Schindler.
Aliás, Lincoln é muito mais que um filme honesto sobre política. É de interesse do reeleito presidente, manter a guerra sob seu comando até onde ele quiser para que a 13° emenda seja aprovada. Lincoln tenta convencer que somente a nova emenda dará a paz para os Estados Unidos, estabelecendo equilíbrio entre Norte e Sul. A tal 13° emenda, garante aos negros escravizados liberdade. E é justamente pelo sistema que ela dará fim, que Lincoln será bastante cauteloso, para sua vontade ser realizada e os homens racistas de sua época não entenderem que, na cerne, estão aprovando uma lei que vai contra a costumes trabalhistas seculares.
O presidente quer o fim da escravidão e o Sul integrado aos costumes do Norte. Simples assim. E é disso que trata o filme Lincoln (2012). Politica do inicio – com uma rápida explicação sobre os motivos da Guerra Civil Norte Americana junto a também rápida passagem do confronto na tela – ao fim, com a morte do presidente querido já revestido como herói da nação.
Sim, Lincoln é pintado como herói neste quadro de Spielberg. Mas ele é honesto, pois em momento algum o diretor trata da pessoa Lincoln e sim do personagem. A figura do presidente, homem alto, feição estranha, corcunda e amoroso é explorada pelo filme em todos os momentos. Seria impossível colocar uma figura histórica como essa a partir de um prisma real. Steven assume que está filmando a ação de um mito e faz isso as vezes descaradamente em cenas em que a luz não ilumina ninguém a não ser o próprio personagem principal ou de forma subliminar colocando Lincoln no centro de uma conversa comum em meio a políticos degenerados e ele sempre se sai bem de todos os embates.
E haja embate neste filme. A ação básica da produção são os (ótimos!) diálogos. O filme trata do “toma lá da cá” politico. Eu te entrego tal coisa e você me garante um belo “Yes!” no dia da votação da emenda. Não concordo com a crítica de Pablo Vilaça do site Cinema em Cena e sua opinião sobre o filme não evidenciar os negros na luta contra a escravidão, pois este é um filme assumidamente sobre os brancos e seus ajustes políticos para favorecer a si mesmos.
Gostei muito da forma como o cineasta trabalha o elenco negro do filme. Coloca a ama da esposa do presidente como mera espectadora, longe no segundo andar, em meio a tantos homens brancos nos dias de votação. Os negros dentro de uma politica branca são meros espectadores. O que vier de favorecimento é nada mais que acaso, sorte apenas. Outro fator é que o filme noa trabalha a figura do homem que convive com todos. Lincoln era um homem simples, mas branco e viva nos EUA no século XIX... Então ele não podia viver a torto e a direita apertando mão de negro pra lá, colocando menino negro no colo... Isso é visto de forma brilhante em uma cena em que sua empregada ex escrava conversa com ele. Ela pergunta se ele conhece o povo dela. Ele diz que não. Que estaria disposto a conhecer, mas que não os conhece.
É neste ponto que o filme prossegue com subtextos. Qual o real interesse do presidente em aprovar a 13° emenda, se ele não conhecia (em inúmeros sentidos) o povo favorecido por ela? A resposta é uma só: Lincoln como bom burguês não queria um costume católico aristocrata (a escravidão) atrapalhando os seus planos de desenvolvimento estadunidense. É depois do fim da escravidão que o ideal de américa começa a se arredondar direitinho...
E o filme deixa no ar milhares de trechos. Muitas vezes é colocado em xeque se os abolicionistas acreditam ou não na igualdade PLENA de direitos... Um silencio enorme paira na tela grande. Essa pausa é própria de um liberal frustrado, que é racista, sabe que o sistema racista apoia seus interesses, mas nunca terá coragem o suficiente para assumir seu ponto no sistema que tanto lhe dá vantagens. Impossível não notar os olhares constrangidos dos personagens abolicionistas contradizendo as opressoras expressões dos personagens conservadores.  Por isso os brancos no novo filme de Spielberg não são pintados como heróis completos e sim como iguais. Abolicionistas e escravocratas são iguais, lutam para manter ou acabar um sistema econômico e não contra ou a favor do racismo.
Com certeza, caro leitor, está achando que estou me contradizendo. Digo que Lincoln é pintado como herói e depois digo que os brancos não são heróis... Desenvolvo: o personagem do presidente é sim o herói da historia. O partido escravocrata é sim o vilão do filme, mas o roteiro em medida alguma discute racismo, discute política e um sistema de trabalho considerado ultrapassado pelos liberais do Norte contra os escravocratas do Sul. O interesse dos brancos políticos é um (com o fim da escravidão ou não) e dos negros é outro completamente diferente. Tanto que a ex escrava e agora empregada da esposa do presidente, na mesma conversa, não sabe o significado do que seja realmente a liberdade...
O silencio neste filme é muito mais profundo que aparenta ser. Quer dizer (ou não dizer) muita coisa. São interesses de brancos contra brancos. Os sapos que um tem que aguentar. Os posicionamentos feitos por traz das cortinas. As chantagens. Os outros seres humanos? Bolas de gude, jogadas para lá e para cá conforme anda a politica.
É até estranho um filme de Steven Spielberg ser baseado no subtexto... Logo ele que é tão grandioso em tudo que faz. Mas estão lá suas características. Os planos abertos evidenciando a grandiosidade do fato e da produção, os closes arrebatadores em momentos crucias da trama, a música (contida, mas ela está lá) de John Wlliams subindo na hora certa. A produção é impecável. As atuações de todos os atores são muito boas. Lincoln também é um filme de homens, personagens masculinos bem desenvolvidos, os atores tem um texto para brilhar. Não. Você não vai chorar como em A Cor Púrpura ou Amistad, este filme está mais para Munique ou a Lista de Schindler. Emociona, acho que mais pela leitura que os liberais fazem de Lincoln e seu legado atualmente pelo que realmente diz ou silencia dizendo...
Lincoln é um ótimo filme. Texto bem feito e subtexto melhor ainda, cortesia do roteirista Tony Kushner (da série de TV Angels in America), parceiro de Steven Spielberg em Munique (2005). Concordo com vários críticos que dizem sobre a grandiosidade dos diálogos, mas ressalto principalmente o silencio ideológico presente no filme. Onde a retorica política não alcança, o silencio se faz presente em meio à covardia dos seres humanos poderosos.

domingo, 27 de janeiro de 2013

APERTE O PLAY!!! Dançando Zouk com Albir e Sara

Existem vários vídeos de Albir e Sara soltos pela net. Os dois devem ser casados (acho também que são espanhóis), não consegui descobrir muita coisa sobre os dois. Sei que vida dos outros é cultura, mas isso é o que menos importa aqui, o grande lance é o zouk. Eles dançam super bem, tem uma quimica gostosa e passam toda a sensualidade que o zouk exala. Virei fã dos dois de cara. Adoro a forma dele conduzir a dama e como ela se comporta independente dele. E não tem como não ficar ligado com os dois juntos. Veja ao redor enquanto os dois dançam, tem gente que não tira o olho deles. Existem vários videos do casal demonstrando em algumas partes do mundo o que o zouk é capaz... Abaixo o primeiro vídeo que vi do casal e acho que é o mais visto também, mais de 4 milhões de visualizações. E depois me perguntam o por que gosto tanto de zouk... Olha como se dança minha gente (!!!) e passe a se apaixonar também hehehe...


domingo, 20 de janeiro de 2013

APERTE O PLAY!!!!!! Saya - Une femme avec une femme

Primeira postagem do ano (atrasado não? rsrsrs) Um amigo por via facebook me chama atenção in box e vê um video e lembra de mim. Pensando ser um daqueles videos loucos de gente que na verdade faz besteira em frente a câmera, abro como quem não espera muita coisa... Até que uma grata surpresa vem a tona. Descubro então a cantora Saya coma canção Uma Mulher Com Uma Mulher. Lindo. Não sei muita coisa sobre a moça a não ser que faz um som maravilhoso, um R&B gostoso de ouvir e em francês... Rsrsrs... Em francês música de amor é sempre melhor. E nesse caso a negona canta de mulher para mulher. Clip e música lindos!