segunda-feira, 5 de agosto de 2013

SPARKLE - O Brilho de Uma Estrela

Capa louca! Imitação de um filme e
a personagem principal a esquerda...
Vou logo avisando, a capa do dvd de Sparkle, vai fazer você se enganar. Ou frustrar, tanto faz. Não com o filme, mas com a Sony Brasil que quis vender o filme pegando uma ponga no sucesso de DreamGirls... Bem, na verdade, até no EUA acho que foi assim. Então creio que sejam ordens (lê-se burrice) da divulgação de cima para baixo. Obedece quem tem juízo, mesmo achando uma porcaria a ideia do patrão...
Por tanto, Jordin Sparks não é Jennifer Hudson, Mike Epps não é Eddie Murphy, Tika Sumpter não é Beyonce e por isso a produção reforçou o elenco com nada mais nada menos que Whitney Houston. Bem, na verdade o envolvimento com o filme da Sra. Huston vem há muito tempo. Sparkle é uma refilmagem a ser protagonizado anos atrás com Aaliyah no papel principal. Infelizmente, a tragédia envolvendo a jovem cantora de R&B não deixou o projeto – um dos três que a Paramount tinha para ela – vingar. Entra Houston no projeto e o dinheiro começou a entrar. O projeto ganha um diretor, Salm Akil, produção luxuosa de época (figurinos perfeitos – reconstituição de época idem) e um roteiro remexido com novas falas e claro: chance para Houston cantar nem que seja uma música.
É curioso (?) como no inicio o filme tem a mesma narrativa do filme de Billl Condon. Começa em um concurso, desemboca para formação de um trio que coloca valores familiares em xeque e em um terceiro ato, mostra a carreiras solo e dramas pipocando na tela... É justamente quando os dramas próprios do filme começam a surgir -  e o fantasma de DreamGirls começa a se afastar – que o filme cresce e muito! Sparkle tem uma história triste, suas músicas são pesadas (mesmo as vezes falando sobre amor...) e a siatuação historica da época é crucial para construção da historia. Enquanto em DreamGirls, Luther King era um objeto de decoração em meio as canções, aqui ele é citado em inúmeras cenas, além da revolta de Detroit, o Movimento Para os Direitos Civis e outros momentos históricos dos EUA.
Mas por mais ou menos comparações ao filme que levou Jennifer Hudson ao estrelato, tudo isso poderia não ser levado em consideração se os números musicais fossem bons! Mias ou menos o que acontece com Burlesque... Filme meia boca + números musicais sensacionais = perdão! Mas aqui os números musicais não são bons. Todas as partes em que o elenco ousa cantar são mornas e outras completamente CHATAS. Nenhum deles empolga, mal filmados, as coreografias são xulas, as musicas até que são boas, mas se a canção já é triste e a câmera não se mexe, o sono pode vir na certa para o espectador acostumado ao ritmo dos novos musicais.
O bom mesmo do filme é a presença de Whitney Houston. Por mais que apareça pouco, já que seu papel é coadjuvante, sua interpretação contida, mas segura me fez pensar em todos os momentos que aparecia na tela do por que não atuou mais quando estava viva. Estava radiante na tela, mesmo de cara feia por conta de sua personagem carrancuda.

Em resumo, Sparkle é um filme que... Se você tem algo mais importante para fazer não troque para ver este filme. Ele não vai mudar sua vida! Se não tiver, assista. Duvido depois você lembrar o nome do filme... Mas é um programa bom para o fim de tarde. Apenas bom. Nada demais...

2 comentários:

Migh Danae disse...

Ver ou não ver, ainda não sei! Pensei em comprar, tu não recomenda, né? Beijo, parabéns pelo blog!

Filipe Harpo disse...

eu comprei... e me arrependi hahuahhuahua