Capa louca! Imitação de um filme e a personagem principal a esquerda... |
Por tanto, Jordin Sparks não é Jennifer Hudson, Mike Epps não
é Eddie Murphy, Tika Sumpter não é Beyonce e por isso a produção reforçou o
elenco com nada mais nada menos que Whitney Houston. Bem, na verdade o
envolvimento com o filme da Sra. Huston vem há muito tempo. Sparkle é uma
refilmagem a ser protagonizado anos atrás com Aaliyah no papel principal.
Infelizmente, a tragédia envolvendo a jovem cantora de R&B não deixou o
projeto – um dos três que a Paramount tinha para ela – vingar. Entra Houston no
projeto e o dinheiro começou a entrar. O projeto ganha um diretor, Salm Akil,
produção luxuosa de época (figurinos perfeitos – reconstituição de época idem)
e um roteiro remexido com novas falas e claro: chance para Houston cantar nem
que seja uma música.
É curioso (?) como no inicio o filme tem a mesma narrativa do
filme de Billl Condon. Começa em um concurso, desemboca para formação de um
trio que coloca valores familiares em xeque e em um terceiro ato, mostra a carreiras
solo e dramas pipocando na tela... É justamente quando os dramas próprios do
filme começam a surgir - e o fantasma de
DreamGirls começa a se afastar – que o filme cresce e muito! Sparkle tem uma
história triste, suas músicas são pesadas (mesmo as vezes falando sobre
amor...) e a siatuação historica da época é crucial para construção da
historia. Enquanto em DreamGirls, Luther King era um objeto de decoração em
meio as canções, aqui ele é citado em inúmeras cenas, além da revolta de
Detroit, o Movimento Para os Direitos Civis e outros momentos históricos dos
EUA.
Mas por mais ou menos comparações ao filme que levou Jennifer
Hudson ao estrelato, tudo isso poderia não ser levado em consideração se os números
musicais fossem bons! Mias ou menos o que acontece com Burlesque... Filme meia
boca + números musicais sensacionais = perdão! Mas aqui os números musicais não
são bons. Todas as partes em que o elenco ousa cantar são mornas e outras
completamente CHATAS. Nenhum deles empolga, mal filmados, as coreografias são
xulas, as musicas até que são boas, mas se a canção já é triste e a câmera não se
mexe, o sono pode vir na certa para o espectador acostumado ao ritmo dos novos
musicais.
O bom mesmo do filme é a presença de Whitney Houston. Por mais
que apareça pouco, já que seu papel é coadjuvante, sua interpretação contida,
mas segura me fez pensar em todos os momentos que aparecia na tela do por que
não atuou mais quando estava viva. Estava radiante na tela, mesmo de cara feia
por conta de sua personagem carrancuda.
Em resumo, Sparkle é um filme que... Se você tem algo mais
importante para fazer não troque para ver este filme. Ele não vai mudar sua
vida! Se não tiver, assista. Duvido depois você lembrar o nome do filme... Mas
é um programa bom para o fim de tarde. Apenas bom. Nada demais...
2 comentários:
Ver ou não ver, ainda não sei! Pensei em comprar, tu não recomenda, né? Beijo, parabéns pelo blog!
eu comprei... e me arrependi hahuahhuahua
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